O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), criado pela Federação das Indústrias do Estado do RJ para acompanhar a evolução dos municípios brasileiros e os resultados da gestão das prefeituras, apontou que a região Norte apresentou nível de desenvolvimento inferior à média nacional nas 3 áreas analisadas (Emprego & Renda, Educação e Saúde).
Os dados são de 2009. A média brasileira do IFDM foi de 0,7603, 0,6% menor que a observada em 2008. Os dados retratam o impacto da crise mundial no desenvolvimento dos municípios brasileiros. Apesar disso, 3.841 municípios (69%) apresentaram melhora em seus índices de desenvolvimento, um resultado um pouco melhor do que o observado em 2007, quando 67,3% registraram crescimento.
O melhor resultado da Região Norte ficou com Rondônia (0,7024), que trocou de posição com Tocantins (0,6800), agora em 2º lugar. No segmento Educação, todos os estados do Norte apresentaram crescimento em relação a 2008, com destaque para o avanço de 5,1% de Tocantins, o maior registrado entre todos os estados brasileiros.
Na Saúde também houve crescimento generalizado, à exceção do Acre, que ficou praticamente estável (-0,1%). Já Emprego & Renda registrou quedas significativas no Amazonas (-19,3%), Pará (-11,1%) e Amapá (-8,4%), ficando estável no Acre e avançando no Tocantins (6,1%), Roraima (23%) e Rondônia (23,1%).
Entre os melhores resultados de municípios da região estão as capitais Palmas (TO), a sétima no ranking nacional com 0,842 e única a registrar alto desenvolvimento; Porto Velho (RO), 15ª do ranking das capitais com 0,7965; e Belém (PA), 19ª com 0,7662 pontos. Os três piores índices do Norte foram Santa Rosa do Purus (AC) com 0,4059; Uiramutã (RR) com 0,3753; e Porto de Moz (PA) com 0,3742. No ranking dos municípios brasileiros, Palmas também se destacou por ser a primeira cidade da região Norte a integrar o a lista dos 100 maiores IFDMs do país.
Dos 449 municípios do Norte, 343 (76,4%) foram classificados como de desenvolvimento regular; 98 cidades (21,8%) registraram desenvolvimento moderado, enquanto apenas 7 (1,6%) estão com baixo desenvolvimento.
Em relação às áreas de desenvolvimento, 264 (58,8%) avançaram em Emprego & Renda, 383 (85,3%) em Educação e 310 (69%) em Saúde. Vale destacar que 157 cidades da região avançaram nas 3 vertentes. Ao contrário, apenas 7 (1,6%) cidades apresentaram piora nos três indicadores. (Assessoria Firjan)