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Premiado espetáculo Aqueles Dois chega a Rio Branco

 

A iniciativa é trazida a Rio Branco pelo Vivo EnCena, programa cultural da empresa de telefonia Vivo e tem preços populares

O público de Rio Branco tem a oportunidade de ver o premiado espetáculo Aqueles Dois, nos dias 25 e 26 de novembro, às 20 horas, na Usina de Arte (Av. das Acácias, nº 1, Distrito Industrial – Rio Branco). Os ingressos são vendidos a preços populares (R$ 10 inteira e R$ 5,00 meia, estendida a estudantes, idosos, professores, servidores públicos e desempregados).

O patrocínio é da Vivo, que por meio do seu programa cultural Vivo EnCena fez uma parceria com o grupo mineiro Luna Lunera para levar o projeto a várias cidades brasileiras, sempre acompanhado de uma oficina para atores locais. Em Rio Branco, a oficina começou no dia 22 e termina nesta quinta-feira (24).

A peça foi criada a partir do conto homônimo do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu (1948-1996). O espetáculo estreou em novembro de 2007, em Belo Horizonte, e vem construindo uma ampla e premiada trajetória desde então. Foi contemplado no 13º Prêmio Sesc-Sated/MG, nas categorias Melhor Espetáculo e Melhor Direção, e no 5º Prêmio Usiminas-Sinparc, nas categorias Melhor Espetáculo, Melhor Direção e Melhor Ator. Aqueles Dois também foi indicado ao Prêmio Shell São Paulo 2009, nas categorias de Melhor Direção, Melhor Cenário e Melhor Iluminação, sendo premiado nesta última categoria.

Sinopse
Da rotina de uma “repartição” – metáfora para qualquer ambiente inóspito e burocrático de trabalho, revela-se o desenvolvimento de laços de cumplicidade entre dois de seus novos funcionários, Raul e Saul. É que “num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra”. No entanto, essa relação acaba gerando incômodo nos demais colegas de profissão.

Processo de criação
No conto Aqueles Dois, como praticamente em toda a produção literária de Caio Fernando Abreu, são múltiplas as citações ou simples menções a artistas e obras de áreas diversas, locações urbanas, letras de músicas, filmes, épocas, em que o autor mistura, despudoradamente, seus mundos biográfico e ficcional.

Na montagem do espetáculo há ainda outras referências dos artistas envolvidos na sua criação: cinco diretores, quatro deles atuando na cena. Assim como o conto, a peça possibilita uma diversidade de leituras e percepções sobre o universo “daqueles dois”, em que cenário, figurino e trilha sonora explicitam uma intencional citação de várias décadas. (Ascom Vivo)

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