Com a proximidade do fim do ano, a direção do Senai/AC realizou, na tarde de terça-feira, 22, o Seminário da Aprendizagem Industrial, para orientar as indústrias locais a respeito da Lei do Jovem Aprendiz e a cota de aprendizagem que lhes cabe. De acordo com a diretora de Educação e Tecnologia da instituição, Geane Reis, o evento teve por objetivo esclarecer aos presentes a função de cada uma das partes envolvidas neste processo – empresas, Senai, MTE, MPT e o jovem aprendiz.
A Lei obriga estabelecimentos de qualquer natureza, com exceção das de micro e pequeno porte, a contratar como aprendizes entre 5% e 15% do total de trabalhadores, matriculando-os nos serviços nacionais de aprendizagem, como o Senai, ou em escolas técnicas e entidades sem fins lucrativos voltadas à educação profissional. Para ser aprendiz o jovem deve ter entre 14 e 24 anos.
“Como nosso ano letivo começa no dia 6 de fevereiro, realizamos esta reunião técnica agora a fim de apresentar nossos cursos e as vagas oferecidas. Também gostaríamos de esclarecer que a Aprendizagem Industrial se dá no nível básico. Trata-se de uma preparação do jovem para o primeiro emprego, uma qualificação inicial, e muitas vezes o mercado requer que o aluno já saia pronto do Senai, em nível técnico aprofundado”, ponderou Geane, que na ocasião representava o diretor regional da instituição, César Dotto.
Atualmente o Senai/AC atende jovens contratados por 60 empresas em todo o Estado. Para 2012, Escola Senai oferece 330 vagas divididas entre os cursos de Mecânico de Manutenção de Automóveis, Eletricista de Manutenção Predial e Industrial, Auxiliar em Redes de Computadores, Assistente de Produção na Confecção de Roupas, Assistente de Produção Industrial, Padeiro e Confeiteiro. Já o Cetemm disponibiliza 210 vagas para os cursos de Aprendizagem Auxiliar em Logística Industrial, Aprendizagem Industrial de Operador de Máquinas para Marcenaria, Aprendizagem Industrial em Auxiliar de Obras de Edificações e Aprendizagem Industrial de Auxiliar Administrativo.
DEMANDAS – Outro ponto debatido foi a demanda de mão-de-obra de cada empresa e a necessidade de adequar os jovens selecionados para atendê-las, uma vez que, não raro, acontecem desistências ou solicitações para mudança de curso tão logo as aulas se iniciam e os contratos entre empresa e aprendiz são assinados. A partir do próximo dia 28 de novembro até 13 de janeiro, as empresas devem enviar uma lista para pré-inscrição nos cursos oferecidos, a fim de formar as primeiras turmas. (Ascom Fieac)