Uma simples detenção do rapaz, velho conhecido das polícias da fronteira, Francisco Justino de Moraes Neto (23), vulgo “Chico Fino”, que furtou uma moto de uma jovem na noite de quarta-feira (2), na Praça do Centenário em Brasiléia quando se descuidou por uns instantes, deixando as chaves em cima da mesa de uma lanchonete, ajudou a solucionar um crime que vinha acontecendo há tempos na fronteira.
Durante toda a noite, poli-ciais militares montaram barreira nas duas pontes que ligam o lado boliviano para impedir que levasse a moto. Somente durante o dia de quinta-feira, dia 3, Chico Fino foi localizado pela proprietária, Ralquilene Barros Dias (24), que o denunciou às autoridades e o deteve.
A partir daí, se foi descobrindo uma rede de furtos de motos tanto do lado brasileiro, quanto boliviano. Algumas motos eram desmontadas e suas peças vendidas separadamente e outras, vendidas para colonos desinformados que as utilizavam para circular pelos milhares de ramais do município, aproveitando-se que não existe fiscalização.
Algumas pessoas foram chamadas para serem ouvidas e outras estão sendo procuradas. Até as 21 horas de quinta-feira, cerca de 12 motos que estavam escondidas pelos ramais, foram recuperadas e levadas à delegacia de Brasiléia. Todas estavam sem placas para dificultar a identificação, sendo que a maio-ria são de origem boliviana.
Até o momento, apenas ‘Chico Fino’ teve sua identidade revelada devido o andamento das investigações e acredita-se que, cerca de cinco pessoas estariam envolvidas nos furtos e desmanches das motos. Mais informações a qualquer momento. (O Alto Acre)