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Vereadores de Rio Branco continuam em Brasília em busca de recursos

VereadoresJuracy Nogueira, Ariane Cadaxo e Ricardo Araújo integram grupo que está em BrasíliaOs vereadores de Rio Branco ameaçam paralisar as atividades caso não consigam apoio necessário para a construção da nova sede de Poder Legislativo Municipal. O presidente da Câmara, Juracy Nogueira (PP) está em Brasília desde a semana passada, junto com outros parlamentares tentando a liberação de recursos para o início das obras.

Entre outras coisas, eles lutam pela liberação de R$ 4,2 milhões, frutos de emendas parlamentares, de 2009 e 2011, que ainda não foram liberadas. Juracy Nogueira (PP), Ariane Cadaxo (PCdoB), Ricardo Araújo (PT) e Alonso Andrade (PSDB) só devem retornar de Brasília na próxima quinta-feira, 24.

“Nós já fizemos várias reuniões com nossa bancada federal. Já temos assegurado R$ 4,8 milhões, mas apenas R$ 600 mil foram liberados. Estamos lutando para a liberação dos R$ 4,2 milhões restantes e para conseguir os R$ 5 milhões que faltam para que possamos começar e concluir as obras da nossa sede”, disse Nogueira.

Os vereadores devem se reunir nesta terça-feira, 22, com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, para tentar a liberação de emendas. Eles afirmam que o prédio da Funasa, onde atualmente estão sendo realizadas as sessões da Câmara, não tem mais condições de acolher os parlamentares, trabalhadores e a população.

“É uma vergonha não termos uma sede para trabalhar. Não temos mais condições de trabalhar no prédio da Funasa. Precisamos de ajuda para a construção da nossa sede, pois estamos vivendo uma situação humilhante”, desabafou.

Para a construção da nova sede, o Legislativo precisa de pelo R$ 9,8 milhões. O terreno já foi adquirido e o projeto já está preparado. Os vereadores lutam pela liberação de emendas. Os deputados Thaumaturgo Lima (PT), Henrique Afonso (PV), Perpétua Almeida (PCdoB) e Gladson Cameli (PP) já destinaram emendas para a obra.

Juracy Nogueira disse que os vereadores já decidiram e, caso não consigam os recursos para a construção da sede, podem paralisar as atividades e acampar em frente ao Palácio Rio Branco ou até mesmo em Brasília.

“Queremos apenas que o povo tenha seus representantes valorizados. Hoje estamos praticamente na rua, sem um lugar para realizar nossos trabalhos e atender a população. Não podemos continuar assim”, afirmou.

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