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Acre, Rondônia e Tocantins são os estados com menores concentrações de riquezas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou na manhã de ontem (15) que São Paulo, seguido do surpreendente Amazonas e, na seqüencia, do Rio de Janeiro foram os 3 estados que concentraram as maiores riquezas em 2009, com base em estimativas municipais do Produto Interno Bruto (PIB). Por outro lado, Rondônia, Acre e Tocantins foram os 3 estados que tiveram as 3 menores concentrações de riquezas do país.

As estimativas do IBGE apontam que 50% do PIB brasileiro está concentrado em 51 municípios, que abrigam em torno de 30,8% da população nacional.

Cinco cidades – São Paulo (12%), Rio de Janeiro (5,4%), Brasília (4,1%), Curitiba (1,4%) e Belo Horizonte (1,4%) – um quarto (25%) de toda a riqueza do país. Já no grupo das cidades consideradas ‘mais pobres’, há 1.302 municípios que respondiam por 1% do PIB do país e cerca de 3,3% da população brasileira em 2009.

Já no balanço sem as capitais, 12 municípios de ‘inte-rior’ geraram mais do que 0,5% do PIB, isto é, 9,3% da riqueza do país. São Paulo conta com 8 cidades deles: Guarulhos, Campinas e Osasco, com 1%, São Bernardo do Campo (0,9%), Barueri (0,8%), Santos e São José dos Campos (0,7%) e Jundiaí (0,5%). Rio de Janeiro tem Duque de Caxias, (0,8%) e Campos dos Goytacazes (RJ). Completam este grupo Betim (MG), com 0,8% e Canoas (RS), com 0,5%.

No comparativo das regiões, o indicador do IBGE constata – o que não é surpresa nenhuma – que o Sudeste apresenta os maiores indicadores ao longo da série histórica do estudo. Mesmo sem São Paulo e Rio de Janeiro, a região continua com altos índices, à frente do restante do país. Na ordem, as de menores índices são o Nordeste, Norte e Sul. O Centro-Sul, em 2º lugar, assume esta posição muito devido a Brasília e a Goiânia (GO).

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