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Amigos e familiares prestam as últimas homenagens à diplomata Milena Medeiros

Melina2812O corpo da diplomata Milena de Oliveira Medeiros será enterrado hoje, no Cemitério Morada da Paz. A jovem morreu após contrair malária falcicula, em missão pelo Ministério das Relações Exteriores (o Itamaraty), na Guiné Equatorial, África. Ontem, amigos e familiares prestaram homenagens durante seu velório, na Capela São João Batista. Milena tinha 35 anos e acabara de completar 1 ano na carreira diplomática.

Filha de um pequeno empresário e da professora Raimunda Carneiro, Milena, segundo a amiga Faima Jenkins Gomes, sempre foi precoce. “Ela entrou na faculdade de Direito com apenas 16 anos. Depois se tornou taquígrafa da Assembléia Legislativa, com 20 anos.

Com 22 anos, ela já advogava na banca do Cassiano Marques”, relatou a amiga.

A vontade de estudar música, prosseguiu Faima, levou Milena a entrar na Universidade de Brasília (UnB). “Depois de formada, ela começou a aperfeiçoar as línguas inglesa, espanhola e francesa. Já estava se preparando para fazer o concurso do Itamaray e, dessa forma, viajar pelo mundo”, completou ela, acrescentando que acompanhou todo o tratamento de Milena em Brasília/DF.

A diplomata esteve na África durante um período 7 dias. O diagnóstico tardio, na opinião dos familiares, foi o motivo da morte de Milena. “Esse tipo de malária, também conhecida como ‘maldita’ ou ‘encefálica’, ataca o fígado, os rins e o cérebro simultaneamente”, disse a ex-colega de trabalho, Maria Rita Silva de Almeida. “Ela era inquieta, determinada, feliz e vencedora”, acrescentou.

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