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Casal no Acre dá exemplo de empreendedorismo

Júnior e Elaine percorrem repartições públicas e empresas vendendo empadas doces e salgadas, sanduíches naturais, tortas e arroz doce, num negócio alternativo que já se prepara para tomar as gôndolas de alguns supermercados de Rio Branco. Eles demonstram a boa aceitação de seus produtos e  que há muito espaço para crescer neste segmento. O que poucos sabem é que estes dois empreendedores já possuíram outros negócios que não deram tão certo, mas ficou a experiência para levantar a cabeça e ir em frente.

Vagner da Costa, o Júnior, lembra que ele e a esposa Elaine montaram uma panificadora em João Pessoa, na Paraíba, mas em 2005 decidiram vir para o Acre, onde mudaram de ramo. Montaram uma loja para venda de artigos de bijuteria na Floriano Peixoto, em Rio Branco. Logo abriram outra porta na Getúlio Vargas, próximo ao Terminal Urbano e, em seguida, uma terceira loja em Brasiléia. Tudo ia bem por algum tempo, mas os problemas foram aparecendo e outra vez as portas foram fechadas.

O casal não desistiu, fez novas tentativas dentro e fora do Estado, mas sem o sucesso esperado, até 2010, quando, aproveitando os conhecimentos e práticas da panificação, resolveram voltar ao mercado vendendo empadas doces, salgadas e arroz doce. “Saímos com 50 empadas no primeiro dia. No segundo, foram 80. Daí passamos de cem e o negócio continuou crescendo sem parar. Fomos incluindo bolinhos, tortinhas e mini pizzas, que vendemos nas repartições públicas, lojas e empresas”, conta Júnior.

Qualidade e sabor – Elaine esclarece que o segredo do negócio está no padrão constante de qualidade e na regularidade do fornecimento. “Como somos apenas eu e meu marido, alternamos as idas aos locais onde vendemos. Quando percebem que estamos chegando, as pessoas descem para comer. Considero que isto se dá graças à qualidade e ao sabor”, afirma. Também fornecem empadas à lanchonete de uma amiga no bairro do Aviário e para a mãe de Jú-nior, que as comercializa no Mister Sabor, no Parque da Maternidade.

O casal acaba de procurar o Sebrae no Acre em busca de orientação para formalizar o negócio. Segundo Júnior e Elaine, há interesse de uma rede de supermercados de Rio Branco em adquirir os alimentos vendidos pela dupla. “Vemos nisto uma nova oportunidade de continuarmos trabalhando na forma tradicional e fornecendo para o mercado”, explica Elaine. Além das vendas porta a porta, Júnior e Elaine também atendem encomendas para festas e eventos. (Ascom Sebrae/AC)

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