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Greve dos aeroviários causa atrasos de vôos no Acre

A greve dos aeroviários, que começou hoje às vésperas do Natal e atingiu os principais aeroportos do país, principalmente os de São Paulo, também repercutiu nos voos e descolagem no Acre. Embora a categoria não tenha aderido às paralisações no aeroporto Plácido de Castro, voos saíram atrasados para Brasília e demais cidades do Centro-Sul.
Aeroporto
Apoiados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), manifestantes fizeram protesto.

De acordo com a presidente da Central, Rosana Nascimento, os aeroviários querem que o piso seja elevado de R$ 700 para 1.200, não obstante uma reposição salarial de 10% para todos os setores da categoria. “As empresas aéreas tiveram lucros exorbitantes nos últimos anos. Por que não oferecem melhores condições de trabalho e pagam um salário digno?”, questionou a sindicalista, ao discursar num carro de som. 

Os gerentes das três empresas que operam no Acre, Tam, Gol e Trip, negaram haver problemas com os trabalhadores no Acre. A superintendente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Jaíson Araújo, disse também que “tudo transcorria normalmente”. No aeroporto de Congonhas, em São Paulo, 42,5% dos voos nacionais registraram atrasos e 15% foram cancelados, de acordo com dados da própria Infraero. Já em Guarulhos, 9,6% tiveram atrasos e 4,3% foram cancelados.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que um percentual mínimo de 80% de aeronautas e aeroviários devem trabalhar tanto na véspera do Natal quanto do Ano Novo.

A resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) obriga as empresas a prestar assistência e realocar os passageiros em um prazo mais curto em casos de cancelamentos ou atrasos. A Anac também suspendeu a prática de overbooking (venda de passagens além da capacidade do avião) no período de maior movimento dos aeroportos.

 

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