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Indigenista do Acre defende a criação de um parque binacional com o Peru para proteger ‘povos isolados’

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
17/12/2011 - 20:08
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O indigenista ‘do Acre’ José Carlos Meirelles Júnior, com os 40 anos de carreira que o tornaram um dos maiores especialistas brasileiros dos chamados ‘povos isolados’, foi destaque no portal de informações suíço Swissinfo.ch, durante esta semana. Em uma longa entrevista, Meirelles Jr. defendeu a instalação de um grande parque binacional entre o Acre e o Peru como mecanismo de defesa e conservação da cultura dos índios que vivem inteiramente afastados da civilização.
Povos isolados
Ele também revelou diversas características sobre o modo de vida destas tribos, o que o poder público faz para mantê-las intactas e os seus maiores perigos. Meirelles Jr. teve a chance de difundir ao mundo todos estes temas ao passar alguns dias na Europa, após ser convidado para a Suiça pela Sociedade para Povos Ameaçados (a GfbV – sigla alemã – de Hamburgo).

Os principais males que assolam os ‘isolados’ da Amazônia, assim como as suas provavéis soluções, foram o assunto central do sertanista, hoje aposentado. O parque, na concepção do especialista que trabalhou entre 1976 a 1987 na Funai do Acre (em especial, com as tribos Machineris e Jaminawas), seria uma mega estrutura na faixa de fronteira, montado em áreas de preservação indígenas acreanas e peruanas, que juntas somam entre 15 a 20 milhões de hectares. Um projeto ousado que ele caracteriza como o seu grande ‘sonho’ para coibir as práticas ilegais – desde atividades econômicas clandestinas até o progresso de estradas e áreas urbanas – que ameaçam estas aldeias esquecidas pelo mundo moderno.

Além de garantir uma frente concreta e permanente de proteção contra a ação de madeireiros que não se ajustaram aos diversos planos regionais de manejo, de garimpeiros clandestinos nas fronteiras peruanas (que aumentam cada vez mais com a valorização do ouro, em face das crises que enfraquecem moedas das grandes potências mundiais) e de narcotraficantes, Meirelles Jr. ressalta que o referido parque também seria uma ferramenta estratégica para reverter o quadro de poluição de algumas das principais bacias hidrográficas da região que nascem no Peru. Entre elas, os rios Juruá, Purus e o Madeira, além do majestoso Amazonas. “Seria um projeto para preservar as cabeceiras dos três maiores tributários da margem direita do Rio Solimões”, completou o sertanista, ao portal de informações suíço.

Outros temas – Além de fazer da criação do parque binacional a sua maior bandeira de luta em prol da sobrevivência dos povos indígenas mais alheios à sociedade do ‘homem branco’, José Carlos Meirelles Jr. também abordou uma série de outras temáticas para fazer o mundo compreender melhor os mistérios da existência destas tribos. Com conhecimento aprofundado, o especialista contou como as políticas conservacionistas do Acre ajudam na defesa dos ‘povos isolados’, da mudança drástica do governo brasileiro na forma de encará-los e de que forma procede hoje o poder público diante da descoberta de uma destas aldeias.

 “Hoje, ao descobrir povos isolados, enviamos uma equipe de especialistas para checar se eles existem. Se isso for confirmado, temos de avaliar o território que eles ocupam. Para isso utilizamos uma metodologia pra definir as terras dos povos isolados sem fazer contato com eles. Como isso é feito: mochila nas costas, pé no mato e você anda 4 ou 5 anos na região e recolhe todos os vestígios desses povos. Depois desse tempo, você tem um mapa com as georeferências. Então, apresentamos os dados à Funai, o antropólogo sistematiza esses dados, faz um relatório e isso é aceito pelo governo como peça inicial no processo de demarcação desta terra.

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As 3 reservas indígenas que hoje existem no Acre dos povos isolados surgiram através desse método. E eles nem sabem que a gente demarcou a terra deles”, disse Meirelles, ao swissinfo.ch. Termo politicamente incorreto – Outro assunto que o experiente indigenista não deixou de tocar foi à denominação de ‘povos isolados’, convencionalmente adotada no Brasil.

A seu ver, o termo é ‘ruim’ porque dá a entender que o índio ‘isolado’ é aquele que nunca viu o chamado ‘homem branco’. “Mas não é isso! Esses povos conhecem a gente há muito tempo. Já fazem mais de 100 anos que eles são mortos pelo seringueiro ou pelo caçador. Eles até usam algumas coisas da gente [fotos recentemente divulgadas pela ONG Survival International mostram uma tribo ‘isolada’ com machados, panela e facões de metal, que eles teriam furtado das comunidades por onde passaram]”, finalizou Meirelles Jr. (Com informações da entrevista feita por Alexander Thoele, ao site swissinfo.ch) 

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