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JN no Ar vem ao Quinari e Bujari para fazer mais uma matéria sobre a dengue

JN1312A equipe do ‘JN no Ar’, quadro do Jornal Nacional, chegou ontem ao Acre para fazer uma matéria na série sobre a situação da dengue (de novo ela) nos municípios do país. Rodrigo Alvarez foi o repórter que veio para o trabalho. Os dois alvos da reportagem no Estado são: Bujari e Senador Guiomard (Quinari).

A escolha da Globo por estas 2 cidades está no último LIRAa (Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti). Segundo o estudo, o Quinari (a 23 Km de Rio Branco) é o município acreano de 2º maior percentual de domicílios contendo larvas do mosquito da dengue, atrás apenas da Capital (que teve índice de 9,8% no LIRAa: o 4º maior do país). Já a 2ª selecionada é porque, entre as cidades que apresentam algum risco de epidemia em 2012, o Bujari (a 26 Km de Rio Branco) é a que teve menor valor no LIRAa (1,3%).

A TV Acre não revelou maiores detalhes sobre o foco da matéria. Isso porque a equipe do JN no Ar temia que pudesse haver protestos ou outras manifestações atípicas da população local.
Segundo informado no Jornal Nacional de ontem, é provável que a reportagem no Bujari e no Quinari já seja exibida hoje, dia 13, a exemplo das vezes anteriores em que o JN no Ar esteve aqui.

Segundo sites locais, nos 2 municípios que recebem a reportagem do JN já tem havido uma certa ‘mobilização’ para limpar as ruas de lixos e para capinar áreas públicas cobertas por matagais. Moradores teriam até dito que esperavam que o JN no Ar ‘viesse mais vezes’, para que esta limpeza se tornasse um ‘trabalho permamente’. Também foi preparada uma recepção para a equipe da Rede Globo.  

Em janeiro deste ano, o JN no Ar também esteve no Acre, só que em Rio Branco, onde tam-bém preparou um material sobre a dengue. A reportagem do quadro do Jornal Nacional teve uma repercussão local bastante polêmica. Isso porque associou como fatores determinantes para a crise epidemiológica da doença na capital acreana os ‘problemas no abastecimento de água’, usando dados do IBGE para afirmar que os moradores daqui, por não receberem água, estariam até deixando suas caixas d’água abertas para captar a água das chuvas.

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