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Jornalista lança livro “O Escaravelho da Floresta” nesta sexta

TELINHOO jornalista, filósofo e escritor Antônio Stélio e o filósofo e professor Guilherme Cunha lançam hoje, no Restaurante Cozinharte (antiga pizzaria Bolota), a partir da 19h30, os livros ‘O Escaravelho da Floresta’ e o ‘Ser ou Não-Ser, Eis a Tesão’, respectivamente.

O livro de Antônio Stélio é um romance no qual ele relata fatos como a guerra entre brasileiros e peruanos, a formação do histórico Seringal Liberdade, no Alto Purus, e a fundação de Sena Madureira pelo general Siqueira de Menezes. O trecho traz, ainda, capítulos no qual o grande escritor Euclides da Cunha aparece como personagem do romance devido a sua passagem, em 1905, por estas paragens.

Personagens como o grande advogado, poeta e político cearense Quintino Cunha, e Antônio Pinto do Areal Souto também fazem parte da narrativa. O protagonista da história também é verdadeiro, o coronel José Ferreira Araújo, assassinado por um filho de criação.

Stélio é natural do Acre e já fez várias publicações ao longo de sua carreira. Ele é autor do livro ‘O Argonauta’, ‘Crônica Definidas de um Tempo Provisório’, ‘Aforismo de um Poeta do Envira’ e ‘O Amor é trágico, Ame’. O Escaravelho da Floresta é um romance histórico e narra a ocupação da Amazônia do final do século XIX (1890), a formação dos seringais e as correrias.

Com o sub-título ‘Um Olhar Trágico Sobre a Existência’, o escritor Guilherme Cunha lança, no mesmo evento, o ensaio filosófico ‘Ser Ou Não-Ser, Eis a Tesão’, que é, ao contrário do que possa parecer, um elogio à felicidade e à vida.

Esse é 3º livro do autor, todos voltados para o conteúdo filosófico, a que ele se dedica como pensador e professor há mais de 1 década. Guilherme Cunha é acreano, de Sena Madureira, formado em Filosofia na capital manauara e um dos filósofos mais produtivos do Acre.

Para Antônio Stélio, que prefacia o livro, Guilherme é consistente em toda a sua produção intelectual. “Ele expressa, da maneira mais original, a sua formação trágica”, afirma o jornalista, que ainda acrescenta: “Trata-se de um importante discurso filosófico-jorrado em apenas um fôlego- no qual ele faz uma genuína e desesperada tentativa, mas cabalmente justificada de salvar o ser que se fez ou se faz nada na existência, simplesmente, um não ser transviado”.

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