O governador Tião Viana reuniu-se com lideranças do movimento LGBT na terça-feira, 13, para debater o apoio do Estado às políticas de movimentos sociais, independente de cor, raça ou religião. Participaram também da conversa os assessores de Governo, Francisco Nepomuceno, o Carioca e André Kamai, o secretário adjunto de Direitos Humanos, Henrique Corinto e o secretário de Articulação, José Rêgo.
Tião Viana avalia que o encontro com as lideranças foi de reflexão profunda da relação da política de Direitos Humanos. Ele observa que enquanto governador não faz juízo das condições humana. “Respeito o movimento e a seriedade dele”, pontuou Tião.
O governador Tião Viana desfez o mal-entendido sobre o movimento LGBT não ter espaço no comitê de Direitos Humanos e assegurou que todos terão espaço dentro do conselho.
Para garantir a pluralidade nos debates o movimento LGBT, que há dois anos trabalha pela implementação desse conselho, terá como titular de uma das cadeiras o presidente da Associação dos Homossexuais do Acre (Ahac), Germano Marino e a suplente será Rose Farias.
As lideranças LGBT explicam que foi uma conversa para retomar o diálogo com o Governo do Estado e aparar arestas. Os representantes do movimento LGBT observam que Tião Viana tem se mostrado disponível para conversar com todos os movimentos, sejam de cunho social ou religioso.
Neste encontro o governo firmou o compromisso de manter apoio às políticas públicas para o grupo LGBT atendendo os preceitos dos Direitos Humanos, como por exemplo, apoio a fóruns, seminários, Semana da Diversidade, entre outros. O Estado auxiliará na aproximação dos representantes do movimento com investidores dispostos a apoiar ações deste grupo. Enquanto isso, o movimento LGBT continuará trabalhando para adquirir sua sustentabilidade.
“O governador Tião Viana mostrou que tem muito respeito pelas condições de cada indivíduo e está aberto a debater com todos os grupos étnicos, sociais e religiosos que procuram apoio do Estado no debate de políticas públicas. Essa reunião foi extremamente positiva principalmente porque estamos às vésperas de uma Conferência Nacional do movimento LGBT”, avalia o advogado Moisés Alencastro. (Agência Acre)