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Operação Ágata 3 apreende quase meio milhão e 600 kg de maconha

Durante os 15 dias da Operação Ágata 3, que começou na última quarta-feira (7), sua fase de desmobilização, praticamente nenhuma droga chegou às organizações criminosas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. A informação foi divulgada pelo Ministério da Defesa. A operação integra o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), lançado em junho. “Além do efeito imediato na redução da criminalidade, o resultado mais importante é o de mostrar a presença do Estado na fronteira”, afirma o ministro da Defesa, Celso Amorim.

Com 17 mil Km para patrulhar, o Brasil tem a 2ª maior extensão de fronteira, depois da Rússia. As apreensões de entorpecentes foram 14 vezes superiores a dos 6 meses que antecederam a implantação do Plano Estratégico de Fronteiras.  Nos primeiros 6 meses deste ano, foram confiscadas 7,85 toneladas de maconha e cocaína. Nos 6 meses seguintes, 111,4t (95,6t de maconha e 15,7t de cocaína).

Atendimento – Parte dos militares atendeu às comunidades carentes. Foram realizados 8.973 procedimentos, 7.060 odontológicos e 9.034 médicos em ações das três forças.

Patrulhas percorreram 6,9 mil Km de fronteira – A Operação Ágata 3 foi complementada, em Mato Grosso do Sul, pela Operação Cadeado, o que resultou na maior ação conjunta das Forças Armadas. Juntas, as operações atuaram em 6.977 Km de fronteiras com Peru, Bolívia e Paraguai.

Cerca de 6,5 mil militares participaram das ações, cobrindo uma faixa que atingiu 5 estados brasileiros: Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.  Ao longo das operações, foram apreendidos 10 veículos leves, 27 motos, 5 ônibus e caminhões (1 deles com cerca de 10 toneladas de explosivos), além de 8 embarcações. A lista de material capturado inclui R$ 467 mil, 17,8 Kg de pasta base de cocaína, mais de 600 Kg de maconha e 34 armas.

Mobilização – A Ágata 3 e a Cadeado mobilizaram 70 aeronaves (de caça, asas rotativas, transporte e reconhecimento), 10 embarcações e cerca de 200 viaturas. Para defender o espaço aéreo, a Força Aérea Brasileira empregou aviões A-1 (AMX), F- 5EM e A-29 Super Tucano nas cidades de Tabatinga/AM, Campo Grande/MS, Cuiabá/MT, Vilhena/RO e Porto Velho/RO, apoiados por aviões de alerta antecipado E-99, equipados com radares capazes de detectar aeronaves que realizam vôos rasantes, e R-99, de sensoriamento remoto e reconhecimento.

Em suporte às atividades terrestres e fluviais, foram utilizados aviões de transporte C-130 Hercules, C-105 Amazonas, C-97 Brasília, C-98 Caravan e C-95 Bandeirante.
Também integraram as operações as equipes da Força Nacional de Segurança Pública, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), das polícias civil e militar do Mato Grosso, Rondônia e Acre, da Receita Federal, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, entre outros órgãos. (Secom Governo de RO)

 

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