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Reitor do Ifac se defende de acusações de servidores

Ifac1312O reitor do Instituto Federal do Acre (Ifac), Marcelo Minguellei, negou todas as denúncias apresentadas por servidores da instituição no Ministério Público Federal (MPF) e veiculadas em A GAZETA, na edição de domingo (11). “Não existem improbidades administrativas no Ifac. O que existe é uma reação de quem está respondendo a processos administrativos”, disse ele, deixando a entender que os gestores citados deverão fazer representações na Justiça contra os denunciantes.

Minguellei fez explicações sobre vários assuntos, começando pelas nomeações de cargo no Instituto: “A Lei 8.892 foi criada para regulamentar os institutos federais. A determinação dessa regulamentação é de que os institutos federais de educação, no caso os cinco novos institutos, dentre eles o do Acre, procedessem da seguinte forma. Só após o prazo, e atingido o percentual de 20% de professores e técnicos administrativos aptos aos requisitos legais, pode-se abrir um processo eleitoral. Enquanto isso não acontecer, os reitores serão nomeados pelos MEC. E o reitor é que nomeia os diretores de campus”, detalhou ele.

Quanto às denúncias de que haveria ‘obstáculos’ para que servidores se reunissem em representações sindicais, ele negou taxativamente. “Não é verdade. Eles protocolaram um documento solicitando equipamentos de videoconferência e o auditório do Ifac para realizar reuniões. Esses equipamentos não podem ser cedidos para sindicatos. E os auditórios são de responsabilidade dos diretores de campus. Os ofícios foram encaminhados para a reitoria, ou seja, eles protocolaram no lugar errado”, esclareceu.

Quanto à suposta perseguição e assédio moral praticado contra servidores, principalmente, segundo os denunciantes, depois da fundação da representação sindical, o reitor rebate novamente: “alguns deles [dos denunciantes] são antigo gestores. A nossa administração detectou problemas e estamos apurando como determina a lei que regem o servidor público federal. Quando abrimos os processos administrativos, resolvemos, para o bem do serviço público, exonerar essas pessoas das funções. Acredito que a motivação deva ser essa”, concluiu Minguellei, acrescentando que as condutas dos denunciantes denigrem a imagem da instituição.

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