Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Servidores do Ifac denunciam reitor e diretor por ‘improbidade e perseguição’

 

Ifac-professoresUm dos grupos de servidores do Instituto Federal do Acre (Ifac) protocolou na sexta-feira (9), no Ministério Público Federal (MPF), denúncias que configurariam atos de ‘improbidade administrativa’ e ‘perseguição’ a cerca de 40 membros da instituição. Os representados são o reitor Marcelo Minguellei e o diretor do campus de Rio Branco, Breno Carrillo Silveira. “Os gestores são centralizadores e antidemocráticos, além de questionáveis administrativamente”, assim resumem os denunciantes.

Maria Lucilene Acácio, João de Lima Cabral, Joseady Alves de Freitas e Maria das Graças Pereira frisam que têm respeito e sentem orgulho de trabalhar no Ifac. “Muitos de nós estamos perdendo o prazer de trabalhar aqui. O que era um sonho para muitos, transformou-se em pesadelo”, desabafam eles, afirmando que o assédio moral é ‘a ‘principal arma’ usada pelos gestores para impedir questionamentos.

Ainda, segundo o grupo, ‘as perseguições’ se intensificaram depois que eles decidiram fundar uma representação sindical. “Existia uma mobilização nacional de luta por direitos e nós, do Acre, estávamos isolados. Depois da fundação do sindicato, passamos a ser ‘inimigos’ da instituição, que reúne todas as condições para ser uma referência em educação profissional no Acre e no Brasil, pois temos recursos e profissionais qualificados”, explicou Maria da Graças Pereira.

As ‘retaliações’, de acordo com ela, podem ser comprovada por exonerações de cargos e funções de confiança ‘sem justificativas claras’, o que caracterizaria ‘perseguições’ político-administrativa. No documento, os denunciantes citam os casos de servidores.

Criado em 2009, a instituição só entrou em atividade em 2010. Neste pequeno período, já empossou 3 reitores. Considerado de ‘enorme abrangência social’, o Ifac leva ensino público de qualidade, qualificando e formando, com ciência e tecnologia, alunos que precisam entrar no mercado de trabalho. Além de verbas da União, há termos de cooperação com outras instituições, e até países.

A reportagem de A GAZETA tentou falar com o reitor pelo seu telefone celular 9958-2478, mas estava desligado. Da mesma forma, tentou-se fazer contato com o diretor do campus de Rio Branco. O telefone 9987-3582 caía na caixa de mensagem.

Sair da versão mobile