A Polícia Civil do Município de Feijó (380 Km de Rio Branco) prendeu Antônio Francisco Silva do Nascimento, 27 anos, que se encontrava foragido da Justiça, desde o último dia 13 de novembro, quando matou com várias facadas a esposa dele, Maria Helena da Silva Leão, 32 anos. O crime aconteceu durante a madrugada, no Ramal do Pastor, bairro Vila Acre (capital), na presença de duas crianças, filhas do casal, de 7 e 6 anos, respectivamente.
Depois de quarenta dias de buscas na capital e no interior do Estado, Antônio Francisco foi localizado e preso no seringal Encrenca, colocação Curralim, zona rural de Feijó. A ação que resultou na prisão do assassino teve o comando do delegado Alex Danny Tavares, com auxílio de investigadores da delegacia-geral do município e policiais militares locais, que tiveram participação decisiva na captura do acusado.
A ação conjunta das policias percorreu mais seis horas de viagem de barco (canoa) e oito horas de caminhada na mata fechada. Na ocasião do cumprimento ao mandado de prisão preventiva, expedido em desfavor de Antônio Francisco, este tentou escapar correndo pela várzea de um igarapé, sem êxito, acabou alcançado em uma área de cipoal.
Conforme o delegado Alex Danny, ainda no mês de novembro, a delegada Áurea Dene, da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) havia passado informações à Polícia Civil em Feijó dando conta que Antônio Francisco teria se refugiado na zona rural da cidade. A polícia apurou que após fugir de Rio Branco, o acusado ficou se escondendo na casa de parentes na zona urbana do município e depois de conseguir escapar de uma investida da polícia, ele fugiu para a colônia de um irmão no Alto Envira.
Antônio Francisco é ex-presidiário e será trazido para Rio Branco, para ser ouvido pela delegada Áurea Dene. Ele possui passagem pelo presídio Francisco Conde, por roubo (assalto) e responde por violência doméstica, ameaça e apropriação indébita.
Após receber o benefício da progressão de pena, em setembro de 2011, Antônio Francisco retornou para a casa onde morava com a mulher e dois filhos de 7 e 6 anos, mas teria continuado com sucessivas agressões a companheira. Em função das desavenças o casal estaria separado há cerca de duas semanas, antes do crime, mas o acusado não aceitava a decisão da mulher de “tocar” a vida sozinha.
Na madrugada do dia 13 de novembro o presidiário em liberdade condicional foi à residência da vítima tentar uma reconciliação, mas Maria Helena teria dito; não. Revoltado, o acusado se apossou de uma faca e golpeou-a por 13 vezes em seguida fugiu em uma moto Fazer. (Ascom Polícia Civil)