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Belo Monte é irreversível e só fará bem ao Brasil, diz Lobão

 

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, defendeu ontem (1º) a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte como ‘um projeto irreversível e que só trará vantagens ao Brasil e às populações que vivem na região’. Ele lembrou que o país precisa anualmente de acréscimo de 5% no potencial de geração de energia elétrica para fazer frente às necessidades da população e das indústrias.

Para o ministro, sem Belo Monte seria necessário construir usinas termelétricas movidas a óleo diesel ou à queima de carvão, ‘todas caríssimas e altamente poluentes’. A geração hidráulica, no entanto, é uma energia limpa e adotada em todo o mundo.

Lobão assegurou que ‘nenhum indígena será prejudicado com a construção de Belo Monte, pois a aldeia mais próxima fica a 32 Km da área que será inundada e outras a 500 e 800 Km’. As populações que moram em áreas mais próximas da região a ser alagada vão ter residências construídas em outros locais, com assistência à saúde, à educação e serviço de saneamento básico. De acordo com ele, 5 mil famílias que atualmente vivem em pobreza absoluta na região terão condições dignas de acomodação.

Segundo o ministro, o potencial da energia que será gerada por Belo Monte representa 40% de toda a energia consumida atualmente pelas residências no país. Para Lobão, “todo o Brasil será beneficiado, pois o sistema de distribuição de energia é interligado”.

A Usina de Belo Monte será a 3ª maior do mundo, atrás da chinesa Três Gargantas e da Itaipu Binacional e dará empregos diretos e indiretos a até 50 mil trabalhadores. O projeto está sendo discutido há 40 anos e foi redesenhado. A previsão inicial era que a usina utilizaria 1.230 Km², mas, pelo projeto atual, ocupará área de 500 Km². (Agência Brasil)

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