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Política nacional 14/01/2012

“O diagnóstico global feito pelos brasileiros está correto”.

Ministro Alexandre Padilha (Saúde) e os 61% da população que acham o SUS péssimo.

DEM e PTB querem indicar vice de Chalita em SP
Enquanto o ex-governador José Serra (PSDB) não se decide sobre disputar a prefeitura de São Paulo, o DEM se mexe para indicar o vice do candidato do PMDB, Gabriel Chalita. O presidente do DEM paulistano, Alexandre de Moraes, esteve com o vice-presidente Michel Temer e Chalita na última terça (10) para articular a aliança. O PTB defende o deputado Arnaldo Faria de Sá para ser o vice do PMDB.

Dobradinha
Com maior tempo de TV que o PTB, o DEM propõe estender a aliança com o PMDB a Salvador, apoiando ACM Neto (DEM) para prefeito.

Em baixa
O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) até cogita apoiar ACM Neto, mas teme ser ofuscado, após perder espaço no partido e no governo.

Vem aí
O deputado Gabriel Chalita se reuniu no Rio com o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro. Encomendou nova pesquisa.

Mundo submerso
Entra ano, sai ano, rio sobe, morro cai, governos prometem, dinheiro entra e o povo… nada.

Compra milionária
A diretora-geral do Conselho Nacional de Justiça, Helena Azuma, pediu demissão por divergir da compra de R$ 68,6 milhões em equipamentos considerados desnecessários pela Diretoria de Informática, cujo titular, Declieux Dantas, também deixou o cargo. A informação é de servidores do CNJ. A pressa de fechar o negócio milionário fez seus responsáveis esquecerem um “detalhe”: não havia onde instalar os equipamentos.

Outro lado
O CNJ informa que Helena Azuma se demitiu por aceitar convite para trabalhar no TJ de São Paulo. A ex-diretora-geral não se pronunciou.

Primeiro o ovo
Após a licitação vencida pela empresa CDS/NTC, parceira da Oracle, o CNJ passou a construir às pressas a “sala forte” dos equipamentos.

A toque de caixa
O Conselho Nacional de Justiça fez a licitação no prazo recorde de nove dias para dar o contrato de R$ 68,6 milhões à empresa CDS/NTC.

Punição severa
O jurista Benedito Calheiros Bomfin defende pena de morte para juiz corrupto e para torturador, apesar de ser contra a punição do criminoso com outro crime, a morte. “Se houve injustiça na afirmação da ministra Eliana Calmon”, diz, “certamente não foi com os bandidos de toga”.

Pegou mal
O governo não  precisava de tanta vassalagem, na tarde de depoimento do ministro Fernando Coelho (Integração). A pressa servil de agradar o governo fez o Congresso expor os fundilhos.

Preso
O ex-senador Gilvam Borges (PMDB) criou no Amapá um “shadow cabinet” (espécie de governo sombra, paralelo) e decidiu “fazer obras”. Em uma delas apareceu o batalhão ambiental da PM e ele tomou o lugar do tratorista para aparecer como vítima. Acabou em cana real.

Olhos nos olhos
Após visitar Lula, a ministra Ana de Hollanda (Cultura), de cotada para ser demitida com humilhação, ganhou chance de ficar. Lula alegou a Dilma seus laços afetivos com a família Buarque de Hollanda.

Falecimento
Consternou seus muitos amigos a notícia da morte, ontem, de Claudio Melo, ex-diretor d Odeabrecht em Brasília. Ele ocupou a função por dez anos. Seu corpo será cremado neste sábado em Salvador.

Burocracia na rede
A OAB-SP pediu ao presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo que facilite o acesso público a processos na internet, dificultado pela nova exigência de cadastro em cartório e senha para obter sentenças. O TJ nega o problema, mas um mutuário da Bancoop não consegue.

Às moscas
Apesar do movimento intenso no aeroporto de Brasília, o único posto da Polícia Civil ficou trancado a cadeado no início do ano. Na porta, o telefone do plantonista. E faltam 53 meses para a Copa do Mundo…

Vida dura
Os americanos, com impostos bem menores, sonegaram U$$ 337 milhões em 2011. O Brasil ficou em 2º lugar no ranking do calote: US$ 280 milhões, segundo a ONG britânica Tax Justice Network

Pensando bem…
…é muito peito do SUS demorar seis meses para marcar consulta de doentes de câncer, e agora pagar silicone de “despeitadas”.

PODER SEM PUDOR
Pior que na ditadura
O período de Tarso Genro como ministro da Justiça do governo Lula não foi muito festejado pelos advogados. Técio Lins e Silva, que defendeu presos políticos por mais de vinte anos, denunciou certa vez que o tratamento da Polícia Federal era “muito pior” que na ditadura. Lembrou que não havia cerceamento nem no temido Regimento Sampaio, do Rio de Janeiro, nos tempos de chumbo:
– Certa vez, no fundo da sala, havia um coronel orelhudo e, diante daquelas orelhas enormes, pedi ao general para retirá-lo, no que fui atendido.
Para Lins e Silva, a PF na época de Tarso Genro não reconhecia o direito dos presos e nem as prerrogativas dos advogados.

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