Com uma média de 2,77 filhos por mãe, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que o Acre é o estado que apresenta a maior média nacional de crianças por mulher grávida. No outro extremo, o Estado que apresenta o menor índice é o Rio de Janeiro, com 1,62 filhos por gestante (média 71% – ou 1,15 filhos – menor do que a do Acre).
Apesar de alto, o Acre segue uma tendência regional. Segundo os indicadores sociais do IBGE, o Norte é a região que tem os maiores indicadores do Brasil, com 2,42 filhos por mãe (desempenho que é apenas 14,46% menor do que o acreano). Já a região com os menores valores é a Sudeste, que tem 1,66 filhos por mãe (66, 87% abaixo da média acreana).
Em comparação com a média nacional (1,86 filhos por mãe), as acreanas levam ‘vantagem’ de 67,15%, quase 1 filho a mais. Ou seja, enquanto na maior parte do país as mulheres engravidam em torno de 2 vezes, aqui no Estado a média de filhos é de quase 3 filhos por acreana. Em 2000, quando o Governo Federal iniciou uma forte campanha para conter os excessos de nascimentos em todo país, a média nacional era de 2,38 filhos por mãe (16,38% abaixo da que o Acre tem hoje). Há 1 década, o Acre tinha uma média acima de 3,2 filhos/mãe.
É importante destacar que o controle de natalidade é apontado por especialistas como um dos principais fatores para o desenvolvimento planejado que as classes C e D brasileira têm alcançado nos últimos anos. Em especial, tal fator é bem relacionado ao crescimento da participação da mulher no mercado de trabalho de todos os setores produtivos do Brasil.
Como mecanismos mais eficientes para o controle das taxas de natalidade, o Governo Federal recomenda campanhas para orientações sobre a 1ª gravidez, as cirurgias de vasectomia e o uso de contraceptivos, preservativos e inserção do DIU (Dispositivo Intra-Uterino).