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ANA e Acre realizam cooperação para montar sistema de previsão de eventos críticos

Para modernizar o monitoramento dos recursos hídricos acreanos, a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Acre (Sema) celebraram um Acordo de Cooperação Técnica, conforme publicado no Diário Oficial da União, cujo objetivo é a implementação de ações de integração e modernização das redes hidrometeorológicas do Acre para apoiar a implantação de um sistema de previsão de eventos hidrológicos críticos, como inundações e secas. O Acordo terá duração até 31 de outubro de 2016 e poderá ser prorrogado.

A parceria entre as instituições visa à integração e modernização das redes hidrometeorológicas localizadas no Acre e sob responsabilidade da ANA e da Sema, o que vai permitir um monitoramento em tempo real dos rios do Estado. A execução do Acordo não envolve a transferência de recursos públicos, cabendo à ANA e à Sema o custeio de suas respectivas atividades.

Já no 1º semestre do Acordo de Cooperação, o Plano de Trabalho prevê que a ANA fará o planejamento da rede hidrometeorológica – que monitora eventos hidrológicos e climáticos – para acompanhamento de eventos críticos com a definição dos equipamentos que serão adquiridos para a rede, bem como todos os equipamentos necessários à instalação da Sala de Situação do Acre. Nesse sentido, a Agência já apoiou a montagem de salas de situação e o Sistema de Alerta em Alagoas e Pernambuco, que foram inauguradas em 2011 e estão integradas com a Sala de Situação da Agência Nacional de Águas, em Brasília.

No 2º semestre do Acordo, a Sema deverá providenciar uma sala e uma equipe própria para operação da Sala de Situação. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente também deverá manter equipes que façam a manutenção das redes de monitoramento e o processamento e a difusão de dados e informações coletadas.

Sala de SituaçãoEm sua sede, a ANA possui uma Sala de Situação, que funciona como um centro de gestão de situações críticas. Ela subsidia a tomada de decisões por parte dos dirigentes da Agência – em especial, na operação de curto prazo de reservatórios, por meio do acompanhamento das condições hidrológicas dos principais sistemas hídricos nacionais de modo a identificar possíveis ocorrências de eventos críticos, permitindo a adoção antecipada de medidas mitigadoras com o objetivo de minimizar os efeitos de secas e inundações. (Assessoria)

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