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Clínica de reprodução humana pode se instalar no Acre

DoutorDoutor em reprodução humana, Lourivaldo RodriguesO Centro de Medicina Reprodutiva e de Infertilidade do Amazonas La Vitta pode abrir uma filial em Rio Branco. O proprietário e doutor em reprodução humana, Lourivaldo Rodrigues de Souza, está na capital acreana fazendo uma pesquisa de mercado. O centro faz diagnóstico de fertilidade, inseminação artificial, fertilização in vitro, recanalização tubária, diagnóstico genético pré-implantacional, análise seminal completa, preservação da fertilidade (bancos de sêmen e óvulos), laboratório de citogenética, entre outros.

“Estamos oferecendo os mesmo serviços, com as mesmas tecnologias e a um preço bem menor”, assegurou o médico. Ele ressaltou ‘que a La Vitta está apenas a 2 horas e meia de Rio Branco’.  E destacou, ainda, que a clínica também faz tratamento para restabelecer a ereção, além de conseguir que mulheres com mais de 45 anos engravidem.

Ao preço inicial de R$ 9 mil, a fertilização in vitro é um dos tratamentos mais utilizados atualmente, pois atende um grande número de problemas de infertilidade. Consiste em etapas bem definidas: estímulo da ovulação, coleta dos óvulos e espermatozóides, pós-transferência embrionária, injeção intracitoplasmática de espermatozóides, incubação assistida, aspiração microcirúrgica epididimária de espermatozóide, transferência de embriões e gestação inicial.

“A incorporação da mulher, de forma intensa na vida profissional, tem retardado a época do casamento, fazendo com que a busca do primeiro filho aconteça numa idade superior à ideal. É importante que essas mulheres tomem conhecimento de como fun-ciona o seu corpo e do porquê a fertilidade diminui após os 35 anos. Portanto, nessa fase, qualquer tratamento deve ser objetivo e rápido, a fim de se obter os melhores resultados,” explica Lourivaldo Rodrigues de Souza.

O especialista diz que a menina, ao nascer, tem nos seus ovários um número pré-determinado de óvulos. Quando chega à idade fértil, possui apenas 300 mil óvulos capazes de ser fecundados. A cada ciclo menstrual, para 1 óvulo que atinge a maturidade, aproximadamente 10.000 são perdidos. Este processo é ‘contínuo e normal’. Após os 35 anos, o número de óvulos capazes de serem fertilizados diminui. Os que restam são chamados de reserva ovariana, que corresponde ao ‘estoque’ de óvulos disponíveis e que deve ser avaliada pelo médico, no caso de infertilidade.

O primeiro bebê-proveta do mundo chama-se Louise Brown e nasceu em 25 de julho de 1978, em Bristol, Inglaterra. Os médicos britânicos envolvidos neste processo foram Robert Edward e Patrick Steptoe, na Bourn Hall Clinic, em Cambridge.
No dia 7 de outubro de 1984, nasceu Ana Paula Bettencourt Caldeira em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, o primeiro bebê-proveta brasileiro.

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