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Com 91% de redução, Rio Branco pode não ter epidemia de dengue

Depois de três anos consecutivos sendo o maior problema de saúde pública, a capital acreana pode não ter não epidemia de dengue neste ano. A conclusão é de especialistas ao analisarem uma redução de 91%.
Redução dengue 2
Enquanto na segunda semana de janeiro de 2011 eram registrados 2.200 casos, nesse mesmo período, em 2012, foram notificados apenas 196 registros. Apesar da significativa redução, a equipe técnica do governo do Estado e prefeitura está cautelosa. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), Rio Branco está entre as cinco capitais como maior risco de uma epidemia.

A chefe de Divisão de Controle de Endemias em exercício, Rafaela dos Santos Oliveira, atribui a redução de notificações às “intensas” ações de combate. “Além das parcerias entre os três entes federativos, foram inúmeras campanhas midiáticas, a contratação de agentes de controle, as operações de limpeza, as campanhas prevenção sim, dengue não e dengue: a guerra não pode parar, gratificação para incentivar agentes de endemias, a campanha junto aos servidores públicos estaduais e o mutirão nos bairros”, relatou Rafaela.

A dengue é uma doença febril causada pó um vírus, que é transmitido pela picada do mosquito aedes aegypti. Principalmente com a chegada do verão e com início da temporada de chuvas, a dengue volta a ser um ameaça à saúde pública do Acre, porque as altas temperaturas favorecem a reprodução mais rápida e, conseqüentemente, o aumento da quantidade de mosquitos.

Adaptado às áreas urbanas, o mosquito transmissor vive, preferencialmente, dentro das casas ou perto delas. A fêmea deposita seus ovos em recipientes com água parada, dando origem às larvas que, após uma semana, transformam-se em mosquitos adultos. De 10 a 14 dias depois de picar alguém infectado, o mosquito pode adquirir o vírus da dengue, que carrega durante o resto da vida. O aedes aegypti procria em grande velocidade e vive, em média, 45 dias.

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