Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Corpo de Daniel Piza é enterrado em São Paulo

O corpo do jornalista Daniel Piza, morto na última sexta (30), foi enterrado por volta das 11h de domingo (1º), no Cemitério de Congonhas, em São Paulo. Piza tinha 41 anos e morreu após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) em Gonçalves/MG, onde passava as festas de fim de ano com a família. Piza foi o repórter que veio ao Acre para elaborar uma reportagem especial refazendo o trajeto percorrida aqui por Euclides da Cunha. Material que mais adiante virou tema de um de seus livros.

Paulistano, o jornalista nasceu em 1970, estudou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP) e começou sua carreira de jornalista em “O Estado de S. Paulo” (1991-92), onde foi repórter do Caderno2 e editor-assistente do Cultura.

Trabalhou em seguida na Folha (1992-95), como repórter e editor-assistente da ‘Ilustrada’, cobrindo especialmente as áreas de livros e artes visuais. Foi editor e colunista do caderno Fim de Semana da “Gazeta Mercantil” (1995-2000). Em maio de 2000, retornou para o jornal ‘Estado’, como editor-executivo. Atualmente, trabalhava no veículo como colunista.

Traduziu 6 títulos, de autores como Herman Melville e Henry James, e organizou 6 outros, nas áreas de jornalismo cultural e literatura brasileira, segundo informa o site que mantinha.

Escreveu 17 livros, entre eles “Jornalismo Cultural” (2003), a biografia Machado de Assis “Um Gênio Brasileiro” (2005), “Aforismos sem Juízo” (2008) e os contos de “Noites Urbanas” (2010). Fez também os roteiros dos documentários “São Paulo – Retratos do Mundo” e “Um Paraíso Perdido – Amazônia de Euclides”.

O jornalista deixa viúva a mulher, a também jornalista Renata Piza, e 3 filhos, Letícia, 14, Maria Clara, 10, e Bernardo, 6. (Folha.com)

 

Sair da versão mobile