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Doença sem identificação atinge outras áreas no Acre; mais uma criança morre

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
20/01/2012 - 04:10
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INDIOS-288x300Ninawá Huni Kuin chegou a Rio Branco, na manhã de ontem (19), com 2 crianças indígenas doentes. Ambas com os mesmos sintomas – diarreia, febre e vômito – que levaram à morte outras 12 dos povos Huni Kuni (Kaxinawá) e Madjá (Kulina), do Alto Rio Purus, entre dezembro de 2011 e janeiro deste ano.

Os dados passaram pelo Pólo Base de Saúde e as suspeitas são de uma epidemia de rotavírus – sem confirmação de órgãos governamentais, que trabalham com oito mortes, sendo que as outras 4 ainda estão em análise. Diarreia aguda é a causa registrada nos atestados de morte.

As crianças levadas pelo indígena em busca de tratamento especializado na Capital comprovam – independente de ser rotavírus ou não – que tal problema de saúde atinge outras áreas indígenas do Estado, pois as crianças são de regiões distintas aos óbitos registrados. Para os indígenas, a origem da doença está na água consumida.    

 “O ministro fala com base em opiniões terceirizadas. Nenhum agente de saúde foi até as aldeias. Não vão por falta de estrutura há tempos”, afirma Ninawá, presidente da Federação do Povo Huni Kuin e integrante do Conselho Distrital de Saúde do Alto Rio Purus. Ele segue: “Não é só na área do (Alto Rio) Purus que isso acontece, mas em outras regiões, áreas de fronteira”.

Conforme o ministro declarou para a Agência Brasil de notícias, com base nas informações da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), não há confirmação das mortes por rotavírus. Entretanto, Padilha afirmou que não é a primeira vez que se registram casos de morte por diarreia aguda na região.

Ninawa diz ser revoltante ouvir do ministro tal declaração, porque “primeiro ele não confirma as mortes; depois diz que os casos (diarreia aguda) são comuns. Enquanto ninguém toma providências, já que todos sabem do problema”.

 Entre 2010 e 2011, cerca de 400 indígenas acamparam na porta da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) – há quase um ano em fase de transição para a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) – durante nove meses exigindo melhoras na assistência à saúde indígena no Acre. “Entregamos para as autoridades um documento com as reivindicações. Uma delas envolvia a parte de saneamento básico. Pedimos prevenção, muito mais que obras. Estipulamos prazos, mas até agora sequer recebemos um retorno”, declara Ninawá.

Abandono –  Segundo o indígena, os agentes do Pólo Base do Alto Purus – núcleo de apoio  que encaminha os casos das aldeias para os hospitais e vinculado ao distrito sanitário – não conseguem cumprir suas funções por falta de estrutura.“O papel deles é de estar nas comunidades fazendo prevenção, mas isso não acontece. O pessoal não vai por falta de condição. Com isso, indígenas ficam sem medicamentos, vacinas e morrem de doenças que poderiam ser curadas”, denuncia.

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Um barco maior é utilizado pela equipe. As voadeiras são para casos emergenciais, mais graves. Pacientes de média e alta complexidade são tratados apenas em Rio Branco, pois Santa Rosa – maior município da região do Purus – não tem estrutura. “Por isso digo que o ministro possui informações irreais, longe do que está acontecendo na comunidade”, explica o indígena.

Ninawá afirma ter presen-ciado outros casos que ilustram a situação do setor no Acre. Do Alto Enviara, presenciou indígenas Axaninca trazendo crianças doentes de canoa para a cidade que não conseguiram chegar vivas para o tratamento. “Eles desistem e voltam para a aldeia e não registram as mortes. Então, falamos agora de 12, mas pode ser muito mais”.

Povos infectados com hepatite também foram identificados pelo Conselho Distrital de Saúde. A situação mais crítica está entre os Janinawá. (Renato Santana / Ascom Cimi)

A 13ª vítima
Morreu ontem, no início da noite, a 13ª criança indígena vítima de diarreia e desidratação agudas. A criança tinha 10 meses e veio de uma aldeia de Pauini, no Amazonas. Morreu com os mesmos sintomas das crianças falecidas nas aldeias acreanas, febre, diarreia e desidratação agudas. Ontem, mais duas crianças indígenas chegaram à Unidade de Terapia Intensiva do Hospital da Criança.

Na terça, a Secretaria Especial de Saúde Indígena repassou informações ao MS que divulgou uma nota descartando momentaneamente a existência de um surto de rotavírus na região. A informação contrasta com a declaração da secretária de Saúde de Santa Rosa, Francisca Souza, que confirmou 1 caso de rotavírus entre as 73 crianças doentes. (ITAAN ARRUDA)

 

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