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Lixão na estrada Dias Martins é foco de dengue

Um lixão, que está atormentando os moradores da Estrada Dias Martins, no final do Conjunto Universitário, é um foco de dengue. Pneus, carcaças de bois, animais domésticos mortos, entulhos de construção, restos de alimentos e sobras de poda de árvores se misturam com o verde. No local, técnicos de controle de endemias já identificaram focos do mosquito aedes aegypti, apesar do governo do Estado e a prefeitura fazerem apelos para a população.
Lixão 2
O local pertence ao Raimundo Nonato Aguiar, que já fez “inúmeras denúncias” aos órgãos responsáveis, no caso as secretarias municipais de Meio Ambiente (Semeia) e de Serviços Urbanos (Semsu). “Isso se transformou num pesadelo. Placas e cercas são arrancadas por esses marginais”, desabafou o morador, que gasta uma “quantia considerável” para limpar a área com um trator. “No verão eles incendeiam”, acrescentou Aguiar.

O despejo de lixo às margens das estradas é tão antigo quanto à formação da cidade. Existem inúmeros “pontos críticos” em Rio Branco, destacando as estradas Transacreana, Dias Martins, Irineu Serra, Quixadá, Jarbas Passarinho, Amapá, Porto Acre e BR-364 no sentido de Rio Branco-Porto Velho.

Pelo telefone, a reportagem de A Gazeta falou com a diretora de Controle Ambiental da prefeitura, Márcia Oliveira. Ela disse que desconhecia o lixão clandestino, mas informou que está fazendo um “levantamento”, em parceria com a Semsu. Também explicou que os órgãos responsáveis precisam da “colaboração” da população, no sentido dela não cometer crimes ambientais e denunciar os infratores. “É difícil flagrar. Mas, se tivermos provas, a Semeia abre um processo administrativo contra pessoa”, garantiu.  

 

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