Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Produtores do Acre começam a receber o Bolsa Verde em janeiro

Criada em março de 1990, a Unidade de Conservação leva o nome de um seringueiro que fez história na luta pela preservação do meio ambiente. São mais de 970 mil hectares, área que abrange sete municípios acreanos, onde 1.800 famílias vivem do extrativismo.

Agora é tempo de coletar castanha. Luciano Pereira é responsável por uma área de 100 hectares, onde produz também borracha e tem um pequeno roçado de subsistência.

Em setembro de 2011, ele e a esposa tiveram uma surpresa, foram selecionados pelo Bolsa Verde, programa do Governo Federal que beneficia extrativistas que obedecem a legislação ambiental.

Dos produtores da reserva Chico Mendes, 398 estão recebendo o benefício. Para isso, alguns critérios precisam ser obedecidos, como preservar as Apas, áreas de proteção ambiental, não fazer uso do fogo, não derrubar árvores sem autorização dos órgãos ambientais e nem transportar de maneira ilegal produtos madeireiros e animais silvestres.

A cada 3 meses, os cadastrados recebem R$ 300, valor pago junto com outro programa social: o Bolsa Família. O incentivo é uma razão a mais para manter a floresta em pé.

Para o extrativista Raimundo Barros, que também mora na reserva, o programa é bom para os moradores da floresta, mas ele pede mais fiscalização. (Globo Rural)

Sair da versão mobile