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Técnicos do Ministério do Desenvolvimento vem ao Acre assinar termo

Haitianos MinistérioUma delegação interministerial de técnicos, sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome estarão nos próximos dias 18 e 19 em Rio Branco, no Acre, para assinar termos de cooperação com o governo do estado a fim de garantir melhor assistência aos haitianos que ainda estão no município de Brasileia.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos do Acre, Nilson Mourão, disse à Agência Brasil que os técnicos visitarão o município para conhecer “de perto” as dificuldades enfrentadas pelos imigrantes que entraram em grande número no país em janeiro.

“Com esses termos de cooperação saberemos os compromissos efetivos que o governo federal assumirá conosco [governo do Acre]”, disse o secretário. Especificamente, as ações serão centralizadas na assistência social. O governo do estado quer, por exemplo, o repasse de recursos para a construção de novas pousadas, recursos que permitam o pagamento de passagens aos imigrantes já legalizados para que possam ir para outros estados e a melhoria do cardápio de alimentação fornecido aos haitianos.

Nilson Mourão informou que na próxima segunda-feira (16) a secretaria enviará quatro funcionários a Brasileia para começar um cadastramento profissional dos imigrantes. Segundo ele, isso facilitará o trabalho de recrutamento de mão de obra pelas empresas que se mostram interessadas em contratá-los.

O cadastramento vai acelerar as avaliações por parte dos empresários e evitará qualquer intermediação do estado no processo.

O número de haitianos que entram no estado caiu bruscamente após o anúncio pelos governos do Brasil e do Peru de fechar as fronteiras para haitianos sem passaportes e o respectivo visto de entrada.

Dos 1.250 que chegaram a Brasileia, em janeiro, 935 estão na cidade à espera de transporte, contratações ou regularização dos vistos, disse a chefe de gabinete da prefeitura, Luz Marina Menezes. Segundo ela, a maioria dos haitianos que cruzaram a fronteira e está sendo contratada por empreiteiras é mão de obra não qualificada.  (Agência Brasil)

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