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Troca de silicone será paga por quem tem plano

A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), que representa 245 operadoras de planos de saúde, entre elas a Amil, disse ontem que os custos da substituição de próteses de silicone rompidas, das marcas Rofil (holandesa) e PIP (francesa), devem ser repassados a todos os usuários dos planos, por meio do aumento de mensalidades. Na semana passada, o governo federal decidiu que as operadoras terão que retirar e trocar as próteses agora proibidas em pessoas que realizaram cirurgias estéticas ou reparadoras.

– Se o plano de saúde tiver que cobrir as cirurgias, alguém vai ter que pagar a conta. Quem vai pagar? Funcionamos num regime de mutualismo, em que todos os associados acabam arcando com o custo, seja ele mulher, criança, idoso. Será que todos os componentes estão dispostos a pagar por isso? – questionou o presidente da Abramge, Arlindo de Almeida.

A posição da Abramge, cujas operadoras associadas respondem por 20 milhões de usuários de planos de saúde, é semelhante à da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), que representa planos de empresas como Banco do Brasil e Petrobras e se pronunciou sobre o caso na última sexta-feira. No mesmo dia, a Unimed declarou que os gastos com a troca da próteses poderiam ser divididos com o governo. A Unidas e a Unimed disseram que ainda não sabem o impacto que essas cirurgias terão nos seus orçamentos.  ( O Globo)

 

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