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Acre tem a 3ª melhor Execução de emendas do Brasil em 2011

Quase todos os Estados brasileiros tiveram um desempenho negativo na execução de emendas em 2011, em comparação com o ano de 2010. Os desempenhos negativos das bancadas estaduais foram bem semelhantes. A maioria deles executou de 25 a 40% a menos do valor total que havia sido liberado através de emendas pela União, em 2011.

Apenas 3 bancadas conseguiram empenhar mais recursos nas suas emendas (portanto, foram as 3 que tiveram melhor atuação parlamentar em 2011). Elas foram as bancadas do Estado do Tocantins (com um acréscimo de 13%), de Roraima (6%) e do Acre (2%a  amis do que foi executado em 2010).Os piores desempenhos do país ficaram com os estados do Mato Grosso do Sul (46% a menos do que o previsto no orçamento), e do Piauí (45% abaixo do previsto).

O motivo de os 23 estados brasileiros (mais o Distrito Federal) não terem conseguido atingir suas metas e obter mais verbas com emendas foi a política da presidente Dilma Rousseff (PT) de contenção de gastos. Apenas projetos prioritários do Governo Federal obtiveram a aval para a liberação de mais emendas. O contingenciamento nas emendas foi alvo das críticas de muitos deputados dos estados de baixa captação. Muitos deles acreditavam que a presidente iria distribuir mais emendas no final do ano, o que não aconteceu. Tal assunto promete ser tema de debates no Congresso, que volta do recesso em fevereiro.  

No caso do Acre, a captação de emendas um pouco acima do previsto no seu orçamento é devido à apresentação de projetos de amplo interesse nacional, tais como o reforço do policiamento nas fronteiras (em especial, com a criação do grupo especial das fronteiras, o Gefron), o combate ao tráfico de drogas, a garantia da reforma no aeroporto de Rio Branco, a construção da ferrovia de integração do Estado com Vilhena/RO, entre outros.

A boa relação dos políticos acreanos com o Governo Federal também influencia para uma maior liberação de recursos, uma vez que tal relação faz a União se atentar melhor as maiores necessidades da população do Estado que o político representa.    

Os números são do levantamento Siga Brasil, um dos principais sistemas nacionais de informações sobre orçamento público.

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