* Shiii!
* Com a nota publicada ontem pelos Conselhos Federal e Regional de Medicina, azedaram de vez as relações entre os médicos e a secretária de Saúde, Sueli Melo.
* Como se leu, os médicos exigem uma retratação e um pedido de desculpas formal da secretária por tê-los chamado de “mercenários”.
* E agora?
* Agora tem duas opções:
* Resolver o assunto, que vem replicando há vários dias, jogando mais gasolina para apagar o incêndio.
* Ou fazer o que fez o senador Jorge Viana ontem.
* Jorge subiu a tribuna do Senado, elogiou a aprovação do chamado Ato Médico pela Comissão de Constituição e Justiça e foi aplaudido nas galerias por muitos médicos presentes.
* O que não pode acontecer – e aí os médicos têm também sua quota de responsabilidade – é sobrar para a população.
* Ainda sobre a morte do ex-deputado José Melo, há que se ressaltar outra valiosa colaboração que ele prestou ao Acre:
* foi um dos principais arti-culadores da vitória de Nabor Júnior na primeira eleição direta para governador do Estado.
* Inteligente, bom articu-lador, conseguiu reunir debaixo do ‘guarda-chuva’ do PMDB as várias correntes da esquerda.
* Não fosse ele e outros companheiros o Acre teria mais quatro anos de um governo da Ditadura.
* A moçada mais nova não sabe disso, mas deveria.
* A propósito, de todo louvável a atitude do senador Jorge Viana e outros políticos que lamentaram a morte do ex-deputado e reconheceram sua contribuição à redemocratização do país.
* Compareceram inclusive ao enterro, em Brasília.
* O que vale dizer que nem tudo está perdido na política.
* De como a suspensão de voos da GOL para Rio Branco já está afetando a vida dos acreanos:
* no voo da TAM terça-feira de Brasília para Rio Branco houve excesso de passageiros e um deles foi sacado já dentro do avião.
* É aquela história: às vezes, dá a impressão que o Acre vai, vai, vai e acaba “fondo”, como diria o Garrinha.
* Ainda sobre o voo da TRIP, um engenheiro da Ele-tronorte que ia para São Paulo com problemas no coração, telefonou para amigos dizendo que chegou lá bonzinho ao passar pelo teste da chamada “turbulência de céu aberto”.
* Lá se foi a energia. Mas foi só um “apagãozinho”.
* O telefone toca. É o professor Pereira do Curso de Direito da Ufac, que está fazendo tese sobre os Direitos dos Soldados da Borracha, e um dos livros de consulta é o papelucho “Corações de Borracha” deste escriba.
* De volta depois de alguns dias andando por aí.
* Grato à Geisy e Maíra que seguraram com brilho a coluneta, mesmo viciadas no “feice”.