* Viva!
* O Rio Acre começou a baixar.
* Na última medição da Defesa Civil, no final da noite, estava a 17,44m.
* Mas, calma aí, que ainda não há motivos ainda para comemoração.
* Segundo a meteorologia e o Davi Friale, a previsão é de muita chuva para a região e os rios poderão voltar a subir.
* Na previsão dos “antigos”, também.
* Segundo eles, os “antigos”, em ano bissexto sempre acontecem alagações e outros fenômenos estranhos.
* Hummm!
* E mesmo que o rio tenha baixado não dá para relaxar.
* A situação ainda é crítica, de calamidade pública, como decretou o prefeito Raimundo Angelim.
* E ainda há que pensar e começar a planejar na volta dos desabrigados para suas casas.
* A volta é tão difícil quanto a saída.
* Aliás, em bairros mais atingidos, em muitas casas há pouco ou nada que se aproveitar.
* Na política, com o fim do recesso carnavalesco, os deputados devem voltar às sessões hoje na Assembleia Legislativa.
* Se o presidente da Casa, deputado Élson Santiago, atrasar alguns minutos é porque teve também dificuldade para sair de casa.
* No domingo à tarde, a água estava chegando nas calçadas da rua onde ele mora, na Habitasa.
* Os vereadores ainda vão continuar na condição de “alagados” por mais alguns dias.
* E a bancada federal tem muito trabalho pela frente:
* conseguir recursos junto à União para cobrir os prejuízos da alagação, das safras perdidas, Brasileia destruída etc.
* O que o Governo Federal liberou até agora mal dá para a alimentação, água e produtos de higiene para os desabrigados.
* Têm que seguir o exemplo do governador Tião Viana que, desde que começou a alagação, vestiu um colete da Defesa Civil e só tira pra dormir.
* Ainda sobre a alagação, além da agricultura, o setor da construção civil também começa a ser atingido pela falta de areia.
* Com o rio cheio não tem como retirar areia e o preço da carrada já quase duplicou.
* Os pequenos e mesmo médios comerciantes dos bairros periféricos também vão amargar prejuízos.
* Também por conta da alagação, vários acidentes feios no final de semana.
* Alguns por conta da bebida, outros por imprudência, como o do sujeito que meteu a caminhonete na água, errou a ponte e por pouco não aconteceu uma tragédia.
* Nem com todas as rezas e macumbas da Bahia, ainda não foi desta vez que o Brasil ganhou um Oscar.
* Reclamando, chorando por que os vascaínos?
* Vice é vice, ponto.