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É preciso insistir

Esta não foi a primeira nem será a última grande cheia do Rio Acre e outros mananciais que cortam o Estado. Aliás, não há nada de errado nisso. Faz parte do ciclo das águas da região amazônica. O que se tem a fazer é aprender com esses fenômenos e minorar seus impactos sociais e econômicos, sobretudo, evitando-se de cometer os mesmos erros no futuro.

No caso, as primeiras providências a se tomar é a reconstrução das áreas atingidas, com tudo o que isso implica, como medidas de prevenção contra a erosão dos terrenos que já começam a ocorrer em áreas das cidades atingidas.

Como se verá após a vazante, seria uma temeridade ou mesmo irresponsabilidade permitir a volta de famílias a áreas reconhecidamente comprometidas pela erosão, que já começa a aparecer, ameaçadora. Há que se pensar em outras alternativas, para evitar quem sabe tragédias piores.

Evidentemente que não será fácil, mas é preciso insistir na busca de soluções mais seguras e duradouras e até mesmo econômicas, a médio e longo prazo.

Categories: EDITORIAL
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