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2ª Vara da Família da Comarca de Rio Branco inicia digitalização de processos

Mais uma unidade judiciária da Comarca de Rio Branco passará a usufruir das vantagens do processo em meio eletrônico: a 2ª Vara da Família, cujo titular é o Juiz Fernando Nóbrega.

O magistrado juntamente com sua equipe de servidores recebeu nessa quinta-feira (09) o Presidente do Tribunal de Justiça do Acre, Desembargador Adair Longuini e o Juiz Auxiliar da Presidência Laudivon Nogueira – que têm acompanhado de perto a execução dos trabalhos em todas as unidades.

No encontro ocorrido no Centro de Capacitação de Servidores (Cecap) também estiveram presentes os Diretores do TJAC, Ana Lovisaro e Roberto Romanholo, bem como o Defensor Público Antônio Maia.

Animado com os resultados obtidos até agora – já que os trabalhos na Capital deverão ser concluídos ainda neste primeiro trimestre -, Adair Longuini assinalou os avanços que o projeto trará. “A virtualização não é a solução definitiva, mas é a que temos com maior possibilidade de agregar agilidade e facilidade aos nossos serviços. A economia de papel hoje já é perceptível, assim como a diminuição de espaços físicos antes destinados a ocupar os volumes de processos. Mas a grande vantagem é sem dúvida a celeridade, vez que os cidadãos terão um julgamento de seus processos mais eficiente”, afirmou.

O Juiz Fernando Nóbrega disse que “a nova realidade é bem-vinda”, e que ele e sua equipe assumirão o compromisso de se dedicar à implementação da nova ferramenta na unidade judiciária.

Já o Defensor Antônio Maia parabenizou o Tribunal pela iniciativa, afirmou que “fará questão de participar da virtualização” e que essa será “uma grande oportunidade de crescimento profissional”.

Pioneiro no Brasil
O Desembargador-Presidente Adair Longuini revelou também que tem participado de diversos encontros de presidentes dos tribunais estaduais e compartilhado as experiências de gestão.

Segundo ele, “o Tribunal de Justiça Acreano está à frente de muitos outros no que diz respeito à virtualização”. Longuini destacou que pelo ritmo dos trabalhos apresentados até agora, o Judiciário do Acre poderá ser o primeiro do Brasil a ter todas as suas unidades virtualizadas.

Benefícios aos cidadãos
O processo de virtualização trará muitos benefícios aos cidadãos acreanos, como a celeridade na tramitação processual, que pode chegar a 70% em relação ao trâmite tradicional.

Além disso, haverá maior transparência na relação da população com a Justiça, já que será assegurada a disponibilidade de acesso aos processos por meio da Internet.

A virtualização também propicia maior segurança, já que utiliza a certificação digital. Por fim, proporciona economia, por não haver utilização do papel, e diminuição de espaço e de recursos, que podem chegar a 40%, de acordo com um estudo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). (Agência TJAC)

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