Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Acre começa o 1º mês do ano com saldo negativo de 240 demissões, aponta Caged

Na geração de empregos o Acre não começou o ano muito bem. De acordo com os dados da pesquisa mensal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (o Caged), o Estado teve uma perda de 240 postos de trabalho em janeiro.

Ao todo, os oito setores da Economia acreana geraram 2.131 novas admissões no mês passado, mas tiveram 2.371 demissões. Tal diferença de 240 postos a menos em janeiro equivale a uma redução de -0,32% em relação ao mês anterior (dezembro), um dos poucos estados com saldo negativo.

Mas se no Acre a criação de empregos não foi positiva, no restante do Brasil a conjuntura não foi tão diferente. Em todo país, foram gerados 118.895 novos postos de trabalho em janeiro (1.711.490 admissões menos 1.592.595 desligamentos). É o pior resultado para janeiro dos últimos 2 anos (em janeiro de 2009 o Caged registrou um saldo de apenas 101.748 postos). Em comparação com janeiro de 2011 (152.091), a baixa foi de 21,82%.

Dos setores econômicos do Acre, os que mais puxaram a geração de emprego para o lado negativo da balança foram o comércio (718 – 956: -178 postos), a construção civil (301 – 355: – 54 postos), serviços (468 – 523: 55 postos) e administração pública (1 – 36: – 26 postos). Em contrapartida, a indústria de transformação foi o setor que ajudou a situação do Acre a não ficar num cenário pior ainda, com saldo de 75 novos postos (359 – 284).

O Acre também seguiu uma tendência fraca de toda a região Norte. Segundo o registro do Caged, toda a região só conseguiu gerar uma saldo de 478 novos empregos em janeiro.

Apesar do número negativo do mês passado, o Estado mantém um bom desempenho na sua criação de novos cargos, no total dos últimos 12 meses. Desde janeiro de 2011 até janeiro deste ano, o Acre teve um total de 38.555 admissões, menos 33.860 demissões. Isto é, o saldo acreano foi de 4.695 novos postos, o que equivale a uma alta de 6,6%. Os dois setores que mais contribuíram para este resultado foi o comércio (12.517 – 10.870: 1.647 postos) e o de serviços (9.897 – 7.624: 2.273 postos).

Sair da versão mobile