Safra e Defesa Civil constatam que 100 moradores de comunidades rurais tiveram suas casas alagadas
O prefeito Raimundo Angelim e o governador Tião Viana visitaram na tarde desta quinta-feira, 16, as famílias que estão abrigadas no parque de exposições da Expoacre por causa da cheia no rio Acre. Tião e Angelim percorreram os abrigos e conversaram com homens, mulheres, jovens e crianças que tiveram suas casas alagadas. Tião suspendeu suas férias e retornou ao Acre para atuar próximo às famílias. “A população sente a presença do Estado e as coisas acontecendo para apoiá-la neste momento de dificuldade”, disse o governador.
Angelim informou que pelo menos 100 produtores rurais moradores de comunidades ribeirinhas estão sendo realocados em função da enchente do rio Acre e seus afluentes. Às 18h desta quinta-feira, o rio Acre registrava volume de água de 16,35 metros e continuava subindo. O parque mantinha, naquele horário, 553 famílias (2.152 pessoas).
Equipes trabalham diuturnamente para equipar o abrigo. A partir desta sexta-feira, 17, a Defesa Civil começa a usa o estacionamento do parque para instalar boxes e barracas, trabalho executado por empresas privadas. A Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco (Emurb) construiu três baterias de banheiros para banho e lavatórios de roupa e está concluindo uma quarta bateria, totalizando 70 dispositivos. A partir desta sexta-feira, equipes de soldados do Exército (4º BIS e 7º BEC) irão reforçar o socorro às vítimas e voluntários estão sendo requisitados e técnicos da Defesa Civil Nacional desembarcam em Rio Branco para ampliar a ajuda ao Estado.
Ribeirinhos – A Agência de Notícias do Acre anunciou a criação do Boletim da Alagação. A cada três horas a Agência vai atualizar os dados sobre a enchente com informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros.
Técnicos da Defesa Civil e da Secretaria de Floresta e Agricultura (Safra) realizaram uma inspeção em comunidades rurais e constataram que existem cerca de 17 famílias desabrigadas (100 pessoas, entre adultos e crianças). “Estas famílias foram deslocadas para sedes das associações, casa de familiares e amigos, dentro da própria comunidade”, informa o relatório de danos.