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Bebê de 2 meses morre após tomar vacinas

No prazo de 30 a 40 dias, o resultado da autópsia dos técnicos do Instituto Médico Legal deve apontar as reais causas da morte da criança de dois meses que morreu na última sexta-feira após receber quatro vacinas no posto de saúde Barral y Barral.

A criança era uma menina e tomou duas vacinas via oral e duas injetáveis (tetravalente, poliomielite, meningo e pneumo). Duas possibilidades estão praticamente descartadas (embora estejam sendo investigadas): erro no procedimento e reação alérgica.

A equipe que recebe as crianças e aplica as vacinas trabalha no setor há mais de 10 anos e dificilmente erraria em um procedimento tão elementar. A reação alérgica também é praticamente descartada.

“Se a criança tivesse tido uma reação alérgica, os sintomas apareceriam em, no máximo uma hora depois”, explica o diretor da unidade Barral y Barral, Jorge Clai Ferreira da Silva. “Se ela tivesse desenvolvida alguma doença, os sintomas viriam entre cinco a dez dias”.

Outra possibilidade é a qualidade da vacina. Mas, se o lote tivesse com algum problema técnico outras crianças apresentariam algum sintoma de anormalidade.

“Só mesmo o laudo da IML pode esclarecer essas questões e eu sou um dos mais interessados em tentar entender o que aconteceu”, afirma o diretor. “Compreendemos e sentimos muito a dor da família”. Havia seis meses que a unidade Barral y Barral não registrava nenhum óbito.

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