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Rio Acre continua subindo e já desabriga 72 famílias

 

ALLALALALAA Defesa Civil de Rio Branco acompanha com rigor o comportamento do Rio Purus na cidade de Boca do Acre. As últimas aferições feitas por uma equipe técnica do Amazonas registram que está subindo o nível das águas. Ontem, estava em 18,90 metros. A cota de transbordamento em Boca do Acre é de 19,20 metros. A situação preocupa porque aqui em Rio Branco o Rio-zinho do Rôla marcou 15,54 metros e a expectativa é de uma vazante lenta. “O Iaco, em Sena Madureira, está vazando, mas a um ritmo muito lento”, constatou o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, Cel. Gilvan Vasconcelos.

Esses 2 fatores são fundamentais para o trabalho da Prefeitura de Rio Branco. Se o Purus em Boca do Acre continuar a encher e o Riozinho do Rôla diminuir a vazante, a possibilidade de as águas do Rio Acre ficarem represadas aumenta.

Na medição feita ao meio- dia de ontem, o Rio Acre estava com 14,83 metros. No Parque de Exposições Marechal Castelo Branco, já estavam acolhidas 50 famílias. No galpão localizado no Distrito Industrial, mais 22 famílias atingidas foram abrigadas.

Trabalho preventivo diminui número de famílias atingidas
O trabalho preventivo feito pela Prefeitura de Rio Branco e pelo Governo do Acre trouxe contenção de gastos. Apenas cinco famílias dos bairros Ayrton Senna (4) e Seis de Agosto (1) estão abrigadas no Parque de Exposições.

Foram beneficiadas com o aluguel social 120 famílias do bairro Ayrton Senna e 96 do bairro Seis de Agosto. “Se o trabalho preventivo não tivesse sido feito, todo esse pessoal estaria aqui no Parque de Exposições”, advertiu o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, Cel. Gilvan Vasconcelos.

É muito mais barato para o poder público pagar o aluguel social e garantir a integridade das famílias do que arcar com os custos de abrigá-las provisoriamente no Parque de Exposições. Cada família abrigada tem um custo médio diário de R$ 150 para o poder público.

A estratégia do Governo do Acre é aproveitar a oportunidade de remanejamento das famílias para adequar ao plano de habitação popular dedicado às famílias de baixa renda. Esse trabalho preventivo colocado em prática pela Prefeitura de Rio Branco e pelo Governo do Acre tinha como meta beneficiar aproximadamente 500 famílias.

O problema era que não havia recursos imediatos para serem aplicados e nem imóveis adequados para receber esse volume de novos inquilinos. Estima-se que, nos próximos anos, oferecendo casas populares às famílias pobres ou extremamente pobres e retirando-as das áreas de riscos, mais pessoas possam ser beneficiadas pelo aluguel social.

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