No final da tarde desta quarta-feira, 08, foi agitada no Instituto Médico Legal – IML, após a chegada do corpo de um homem encontrado boiando nas águas do rio Acre, na região do Quixadá.
A família do jovem Welligton Rodrigues de Castro, 18 anos, que foi acusado de envolvimento na morte do estudante Fabrício Costa, diz que o corpo é do rapaz.
De acordo com informações do trabalhador José Castro, pai de Wellington, a família não tem dúvidas de que o corpo encontrado em decomposição dentro do rio Acre seja de Wellinton.
Segundo José de Castro, o filho estaria sendo ameaçado de morte desde quando foi absolvido da acusação de envolvimento na morte do estudante Fabrício.
“No bairro existia um comentário de que dariam uma recompensa de R$ 5 mil para quem matasse meu filho. O relógio, o anel e uma pulseira encontrada com o corpo são do meu filho. Eu mesmo coloquei a pulseira de pano no braço dele, na semana passada. Mataram meu filho e eu imploro por Justiça” afirmou Sérgio.
Apesar da família de Wellington afirmar que reconhece os objetos encontrados junto com o corpo, a direção do Instituto Médico Legal – IML, diz que não é possivel reconhecer o corpo devido o elevado estado de decomposição e que exames estão sendo realizados para identificar a vítima e somente após o resultado dos exames é que a direção do IML vai se pronunciar.
Desaparecimento
Welligton Rodrigues de Castro, 18 anos, permaneceu preso durante 1 ano e 9 meses, acusado de envolvimento na morte do estudante Fabrício Costa. No ano passado, após os acusados serem ouvidos pela Polícia Federal, a investigação chegou a conclusão que Welligton e outros cinco acusados eram inocentes no crime de morte do estudante Fabrício e em janeiro deste ano, ele e os demais inocentados pela Polícia Federal foram absolvidos da acusação e ganharam liberdade.
Segundo a família de Wellington, que residia no bairro Seis de Agosto, ele estaria recebendo ameaças de morte e foi morar na casa de parentes no bairro Recanto dos Buritis, onde foi visto pela última vez na tarde de sábado, 04, quando foi levado a força por alguns homens em um veículo não identificado.