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Pacientes do TFD do Acre são humilhados por funcionários da Gol em Aeroporto de Manaus

A dona de casa Edivanilde Alves Pereira, 46 anos e o filho Francisco Rodomilson Alves, 13 anos, passaram por grande humilhação ao serem impedidos por funcionários da empresa de Aviação Gol de serem acomodados em um Hotel de Manaus após uma pane na aeronave em que seguiam viagem de retorno ao estado do Acre, após um Tratamento fora do Domicilio feito na capital Federal – Brasília.
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De acordo com informações da dona de casa, o filho foi submetido a uma cirurgia reparadora de um desvio na coluna, realizada no Hospital Sara Kubitschek, em Brasília.

Na madrugada da última quarta-feira, 15, quando retornava para Rio Branco o avião apresentou problemas em Manaus.

Todos os passageiros que seguiriam viagem para Rio Branco e Cruzeiro do Sul foram informados que o próximo voo sairia somente às 8h50 de quinta-feira, 17 e que seriam encaminhados para um Hotel, onde receberiam acomodação até o horário do novo voo.

Mas, ao se dirigir ao guichê da empresa informando que o filho era um paciente do TFD foi informada que neste caso ela e o filho não teriam direito a ficar no Hotel, alegando que a passagem paga pelo governo não dá direito a acomodação.

“Eu e meu filho já estávamos dentro da van que seguiria para o Hotel quando fomos obrigados a sair e ficar a noite nos bancos do aeroporto de Manaus. Chorei muito ao ver meu filho sentindo dores, pois a cirurgia foi muito delicada e ele ainda se recupera, foi muita humilhação” disse a mulher.

Segundo a mãe do adolescente, o filho terá que retornar a Brasília em agosto para acompanhamento do tratamento, mas com medo de passar por toda a humilhação novamente o menino pediu para interromper o tratamento.

Edivanilde Alves, afirmou que pretende acionar a empresa Gol na Justiça por danos morais e constrangimento.

“Essa humilhação que eu e meu filho passamos se reflete contra toda população acreana e o próprio governo, pois o valor pago pelo governo é o mesmo pago pelos outros passageiros, então os direitos são iguais. Acho que independente de quem paga a passagem o direito deve ser garantido de forma igualitária. Talvez o governo do estado do Acre não saiba o que as empresas do estado estão fazendo com os pacientes do TFD” disse.

NOTA À IMPRENSA

São Paulo, 27 de fevereiro de 2012 – A GOL esclarece que a cliente em questão comprou dois trechos independentes: nos voos G3 1250 (Brasília – Manaus) e G3 1939 (Manaus – Rio Branco), que decolaram de suas origens nos horários previstos, dia 15/02 as 23h34, e dia 16/02 as 08h55, respectivamente.

Em relação aos passageiros que foram acomodados em hotel na capital amazonense, a companhia informa que aqueles clientes eram provenientes do voo G3 1174, que partiu de Brasília com destino a Rio Branco, mas precisou ser cancelado em sua etapa em Manaus. A eles foi oferecido todo o atendimento necessário, conforme determina a resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). (Assesoria)

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