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Quatro índios são presos por estupro e tentativa de homicídio

TaxistaTaxista Sérgio Vasconcelos respira com ajuda de aparelhosA prisão dos indígenas, Sérgio Rosas da Silva Katukina, 34 anos, João Santos Katukina, 24 anos, Romildo Silva Katukina, 28 anos e Silvia Souza Katukina, 27 anos, aconteceu na última quinta-feira, 2, de forma sigilosa. Eles são acusados de estuprar uma adolescente de 14 anos e de tentar matar o taxista Sérgio Vasconcelos da Silva, 49 anos.

O indigenista Sérgio Rosas Katukina é acusado de tentar contra a vida do taxista Sérgio Vasconcelos, que se encontra internado no hospital de Cruzeiro do Sul, desde o dia 17 de dezembro do ano passado, após ter sido encontrado à margem de uma estrada que dá acesso a aldeia dos Katukinas, na BR-364.

De acordo com informações da equipe médica do Hospital daquela cidade o quadro clínico do taxista é vegetativo.

Desde que foi encaminhada aquela unidade de saúde, a vítima passou vários dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e atualmente respira com ajuda de aparelhos.

Segundo o médico Heitor Mesquita, a vítima passou cerca de um mês internado na UTI em estado gravíssimo e o quadro é irreversível com sequelas permanentes, ou seja, não anda, não fala e viverá em estado vegetativo.

Os outros três índios foram presos sob acusação de estupro contra uma adolescente de 14 anos.

O processo contra os acusados tramita em segredo de Justiça, mas de acordo com informações, os índios foram presos em cumprimento a mandados de prisão expedidos pela Justiça.

Prisão foi feita sob sigilo e presos então em celas separadas no presídio
Segundo informações, a prisão dos índios ocorreu de forma sigilosa, devido à intervenção de entidades ligadas a causa indígena e interferência de autoridades.

Até o médico legista foi levado a uma sala da Delegacia da Polícia Federal no município de Cruzeiro do Sul para realizar o exame de corpo delito nos presos que foram encaminhados para uma cela especial do Presídio Manoel Nery da Silva, destinada a acomodar detentos acusados de crimes sexuais.

Os quatro índios permaneceram presos aguardando julgamento.

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