O prefeito Raimundo Angelim realizou na tarde de ontem, 14, uma reunião de mobilização e reforço do Plano de Contingência Contra Enchentes com todos os secretários da Prefeitura de Rio Branco. No encontro, realizado no parque de exposições da Expoacre, Angelim agradeceu antecipadamente ao apoio que os órgãos municipais prestam e continuarão prestando na assistência às famílias atingidas pela cheia do Rio Acre.
O nível do rio subiu bastante ontem, chegando a desabrigar, de acordo com informações repassadas às 18h pela Defesa Civil, 125 famílias (475 pessoas) em nove bairros da capital. Segundo levantamento produzido pelo oficial George Santos, da Defesa Civil do Município, no mês de janeiro o Rio Acre subiu 16m e desceu apenas 7m, o que configura um comportamento atípico exigindo atenção do poder público. “Por mais trabalho que tenhamos o importante é sermos solidários com essas famílias”, pediu o prefeito aos seus assessores diretos.
O ato amplia o engajamento de servidores das diferentes secreta-rias nas operações do abrigo da Expoacre, para onde são levadas as famílias atingidas pela enchente do rio. Aqueles que tiveram casas alagadas pelos igarapés estão sendo abrigados no Galpão Selo, no bairro da Paz.
O nível do Rio Acre subiu muito e de modo bastante rápido nas últimas horas porque, conforme George Santos, o Rio-zinho do Rôla, seu principal afluente, estava, até às 18h de terça-feira, com volume de água quase um metro superior ao manancial, que era de 15,21 metros. Além disso, o nível do Rio Purus, onde o Rio Acre desagua, está muito alto. Ou seja: o Rio Acre recebe muita água e esta não encontra grande vazão, o que a represa. Assim, somando-se a outros fatores, como as intensas chuvas que caíram nas cabeceiras do Rio Acre ultimamente, a alagação de bairros é iminente na Capital durante os próximos dias. De toda forma, conforme alentou o coronel Gilvan Vasconcelos, coordenador municipal da Defesa Civil, o rio vem baixando na região de Assis Brasil e Brasileia, o que não deixa de ser uma boa notícia.
O Plano de Contingência de Enchentes 2011, conjunto de ações integradas entre órgãos municipais e estaduais para reduzir os impactos de desastres naturais causados pela cheia do Rio Acre e seus afluentes nas áreas rural e urbana de Rio Branco. Não fosse o trabalho que prefeitura e Governo do Estado vem realizando na remoção de famílias das áreas alagadiças, a si-tuação, alertou Angelim, estaria muito pior porquanto o quadro climatológico tem se apresentado bastante atípico. (Ascom PMRB)
