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Deputado defende salas de aula refrigeradas no Acre e outros estados de clima quente

O deputado federal Marcos Rogério, PDT-RO, defendeu, durante pronunciamento no plenário da Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira, 13, uma política de investimentos na educação que garanta a valorização do professor e que melhore a qualidade de formação do aluno. “Queremos uma educação de primeiro mundo, mas oferecemos salários de terceiro mundo para professores e técnicos da educação, sem falar na precarização das estruturas de ensino. É preciso corrigir o rumo, para continuar continuar avançando”, enfatizou.

Para o depudado o país precisa dar um salto de qualidade no processo educacional, oferecendo melhores condições para o ensino, com ambientes adequados, incluindo salas refrigeradas em estados onde o clima é quente (Rondônia, Mato Grosso, Pará, Acre e Amazonas), transporte regular e metodologia eficiente capaz de estimular no aluno o interesse pelo estudo, o que consequentemente facilitará o processo de aprendizagem.

Marcos Rogério chamou atenção para o Plano Nacional da Educação, que começa a ser debatido na Câmara na próxima quarta-feira, 15, defendendo que o parlamento deve se dedicar sobre a matéria para dar ao Brasil uma contribuição real para o seu verdadeiro fortalecimento. “Nenhum país do mundo se consolidou economicamente sem priorizar a educação. Não podemos pensar que a educação é consequência do crescimento econômico, pelo contrário, ela é o meio para a afirmação econômica e social de um país. O Brasil só firmará sua posição como potência global quando conseguir universalizar o ensino, com mais investimentos e eficiência no processo”, destacou.

De acordo com o parlamentar é preciso enfrentar o tema olhando para os dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud/ONU), que coloca o Brasil na 84ª posição entre 187 países avaliados no Indice de Desenvolvimetno Humano (IDH). O IDH é medido pela expectativa de vida, a escolaridade, a expectativa de escolaridade e a renda média dos habitantes o que deixa claro, segundo o deputado, que “todos os indicadores estão diretamente ligados a educação. Ou melhoramos a educação ou continuaremos no fim da tabela, atrás de países como Paraguai, Argentina, Cuba, Trinidad e Tobago e tantos outros. Conhecemos o caminho, mas temos que fazer a escolha certa”, finalizou. (Jornal O Nortão)

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