A deputada federal Perpétua Almeida, pré-candidata à Prefeitura de Rio Branco pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), revelou ontem que vai propor uma reunião com os demais partidos da Frente Popular (FPA), para discutir os critérios que serão utilizados para a escolha do nome da aliança que vai disputar a sucessão do prefeito Raimundo Angelim. Ela defende, entre outras coisas, uma ampla e democrática discussão.
“Quando o PCdoB decidiu apresentar meu nome para ser analisado pelos demais partidos da Frente Popular, acreditava que poderíamos fazer uma ampla discussão, com as decisões sendo tomadas em comunhão com todos os partidos. Precisamos rever o conceito da unidade, respeitando todas as opiniões”, disse.
Perpétua Almeida lembrou que há 24 anos, ou seja, nas últimas seis eleições para o Governo do Estado, o Partido dos Trabalhadores (PT) indicou o nome do candidato e os demais partidos apoiaram.
“Também para a Prefeitura de Rio Branco nas últimas eleições, ou seja, nos últimos 20 anos, sempre apoiamos o nome do PT. Será que não chegou a hora de outro partido apresentar esse nome? Defendo que essa discussão seja feita de forma democrática e com a participação de todos os partidos, sem imposições”, afirmou.
Ela lembrou que o PCdoB e os demais partidos da Frente Popular sempre foram solidários ao PT, apoiando suas candidaturas e colaborando para o sucesso do projeto. Para Perpétua Almeida, o momento seria importante para o PT ser solidário aos outros partidos da aliança.
“A pergunta que devemos fazer é se outro partido não pode apresentar o nome. Estamos pedindo que o PT seja solidário a nós. O discuso de democracia e unidade tem que ser para todos os momentos”, destacou.
Para Perpétua Almeida caso o PT não abra mão de indicar o nome da cabeça de chapa, o ideal seria chegar a um entendimento que a Frente Popular tenha dois nomes para a disputa. “O PCdoB é um grande defensor da unidade, mas precisamos fazer essa discussão com muita maturidade. Se mais de um partido está reivindicando, precisamos compreender que a Frente deve ter dois nomes”, esclareceu.
A deputada vai propor a realização de uma reunião com os demais partidos da Frente Popular para discutir os critérios que devem ser utilizados para a escolha do nome da aliança que vai disputar a sucessão do prefeito Raimundo Angelim.
“Precisamos utilizar critérios para essa escolha. Não podemos exigir unidade apenas em torno de um nome”, concluiu.