Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Tião Viana reúne parlamentares para apresentar relatório dos municípios atingidos pelas cheias

O governador Tião Viana e o vice-governador César Messias, ao lado do representante da Defesa Civil Nacional, Armin Braun, reuniram os parlamentares acreanos para informar, com detalhes, a situação de cada município atingido pelas cheias dos rios e a atuação conjunta de atendimento às vítimas. A reunião foi na manhã de ontem, 23, e teve a participação dos senadores Aníbal Diniz e Jorge Viana, de vereadores, deputados estaduais e federais.
VAL-FERNANDES---SECOM
Rio Branco enfrenta a pior alagação de sua história em número de desabrigados e imóveis atingidos e desde o dia 9 de janeiro famílias estão abrigadas no Parque de Exposições. Quinze mil alunos estão sem aulas porque 20 escolas foram atingidas pela água. Nove módulos de saúde da família foram desativados. O Centro de Saúde Hidalgo de Lima, no bairro João Eduardo, também não está funcionando.
O senador Jorge Viana sugeriu que os parlamentares dividam suas equipes de gabinetes para o trabalho voluntário nos abrigos. “Este é um desastre da natureza que não tem coloração partidária. É um momento de se unir, de solidarizar, de trabalhar em conjunto”, disse. Aníbal Diniz parabenizou o trabalho integrado que vem sendo realizado pelo governo, prefeitura e Defesa Civil.

O deputado federal Henrique Afonso também fechou o gabinete e colocou o pessoal à disposição como voluntários nos abrigos. Armin Braun, representante da Defesa Civil Nacional, elogiou a coordenação do gabinete integrado de mobilização, pelo governador Tião Viana, e disse que o nível de organização atingido só é possível graças ao comando eficaz com o qual tem sido conduzido. “Nada faltará ao povo do Acre e essa é a orientação dada pela presidente Dilma”, disse.

O município vive a pior alagação de sua história e 95% da cidade foi tomada pelas águas. Todos os imóveis urbanos (4,9 mil) foram atingidos pela cheia. A régua de medição do Rio Acre marca até 14,26 metros. Ela ficou submersa. A estimativa é de que 19,6 mil pessoas tenham sido atingidas pelas águas e sete mil estão desabrigadas, alojadas em abrigos públicos ou casas de parentes. Lá o nível do rio está baixando da mesma forma como subiu: extremante rápido. Isso tem causado estragos consideráveis nas estruturas dos imóveis, e muitas casas, além de comércios, estão desabando. (Agência Acre)

Sair da versão mobile