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CPRM amplia conhecimento sobre impacto de alagações em áreas de risco no Acre

MapasssO Serviço Geológico Brasileiro, nome de fantasia da Companhia Brasileira de Pesquisa de Recursos Minerais vem prestando relevantes serviços ao Estado do Acre, com ênfase em estudos realizados no município. A CPRM é a responsável pelo Programa Geologia do Brasil, no qual estão definidas as ações que norteiam a área de atuação institucional em que se incluem as atividades de mapeamentos geológicos e geoquímicos, desde as escalas de integração territorial até as escalas maiores, dependendo de interesses específicos de ordem econômico-social. Trata-se de levantamentos sistemáticos nas escalas 1:250.000 e 1:100.000, que pode ser considerado  carro-chefe da organização.

Nela estão abrigadas atividades voltadas para as aplicações do conhecimento geológico para o meio ambiente e para a prevenção de riscos geológicos, áreas em que temos atuado sempre em parcerias importantes com diferentes instituições.  A CPRM produz também levantamentos geofísicos, que incluem os levantamentos aerogeofísicos do território; avaliação dos recursos minerais do Brasil, que se constitui em uma ação complementar e auxiliar dos levantamentos geológicos. Tem como objetivo disponibilizar o banco de dados dos recursos minerais do país e desenvolver pesquisa em ambientes de reconhecida vocação mineral, como forma de atrair interesses e investimentos em pesquisa mineral por parte da iniciativa privada. 

A CPRM produz ainda levantamentos hidrológicos que conta com atividades focadas em águas subterrâneas, de um lado, e em águas superficiais, de outro. No tocante às águas profundas, a CPRM dispõe do Sistema de Informações sobre Águas Subterrâneas com cadastro de poços e fontes desse bem mineral de todo o Brasil, e realiza levantamentos hidrogeológicos regionais em várias escalas. Além disso, a CPRM tem sido parceira em atividades sociais de perfuração e recuperação de poços em áreas do semiárido nordestino e do sul do país. Em se tratando de águas superficiais, o Serviço Geológico opera a Rede Hidrometeorológica Nacional, da Agência Nacional de Águas; desenvolve e opera sistemas de alerta contra cheias em áreas críticas como, por exemplo, em Manaus (AM) e no Pantanal; além de produzir estudos em áreas específicas.

Todo este portfólio de atividades foi apresentado sexta-feira, 2, pelo superintendente  do Serviço Geológico Brasileiro. Formado pela Universidade do  Estado de São Paulo (Unesp), em Rio Claro, com mestrado  em geociência pela Unicamp, Marco trabalhou  na Prefeitura de São Paulo até 1997, ano em que decidiu morar na Amazônia. Mudou-se para Manaus para trabalhar na CPRM. Executou vários programas, da prospecção de ouro a estudos sobre água.

Na sexta-feira, Marco reuniu-se com o prefeito Raimundo Angelim, de quem recebeu os agradecimentos pelos estudos realizados em Rio Branco a partir de 2006, quando a CPRM foi convidada a trabalhar em três frentes: 1) identificação de uma área para aterro sanitário; 2) estudos sobre águas subterrâneas, que resultaram na identificaram do aquí-fero do Segundo Distrito, um reservatório com capacidade para 1,8 milhão de habitantes; e 3) e identificação de áreas de riscos geológicos. “O trabalho de vocês tem sido muito importante para nós”, disse o prefeito em reconhecimento ao empenho de Marco Oliveira e sua equipe.

Acompanhado do secretário municipal de Desenvolvimento e Gestão Urbana, José Otávio, o superintendente da CPRM visitou os pontos de maior risco de deslizamento na cidade. Ontem (2) Marco Oliveira apresentou o mapa de áreas de risco com a mancha das regiões atingidas pela alagação de 1997, a segunda maior da história desde que o rio Acre começou a ser medido oficialmente, em 1970. (Ascom PMRB)

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