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Cratera na BR 364 já tem desvios organizados e ponte provisória deve ficar pronta até sexta


A cratera que atinge o Km 705 da BR 364, próximo ao Tênis Clube de Porto Velho, completou ontem o seu 3º dia de interdição na estrada e já está causando uma série de transtornos aos motoristas de Rondônia e Acre. Com a interdição no trecho da BR, desde as 10h da manhã de anteontem (12) um desvio provisório por locais periféricos da capital rondonienses foi feito para que os motoristas saíssem pelo bairro Ulysses Guimarães.

 Sendo assim, quem segue do Acre para Porto Velho deve entrar pela Estrada dos Periquitos, seguir para a Rua Petrolina e sair do desvio do trajeto interditado pela Avenida Mamoré. Já quem vem de Cuiabá/MT para entrar em Porto Velho deve fazer o desvio no sentido inverso. O problema é que a demanda de carros é muito grande e os bairros não tem toda a estrutura para suportar tantos veículos (muitos deles, de grande porte) ao mesmo tempo, o que gera atrasos.

 Com o desvio (quem tem cerca de 9 Km), a Polícia Rodoviária Fedeferal também informa que a atenção deve ser redobrada. A PRF está monitorando toda situação de perto (20 policiais atuam na organização do trânsito, além disso, 3 semáforos serão instalados), mas, devido à sobrecarga de veículos, o tráfego no local está no  que possa se chamar de ‘no limite’.

 A cratera começou a aparecer na BR faz 6 dias (na madrugada de sábado pra domingo). Ela pega de um lado ao outro da rodovia, tornando-a intrafegável. Ela surgiu de uma tubulação subterrânea de água e esgoto que havia sido destruída há algum tempo. O buraco do local se alargou quando o igarapé da região subiu e ganhou muito lixo. O lixo entupiu o bueiro que dá ‘vazão’ a água na estrada e causou uma forte pressão na estrutura do asfalto, ocasionando as primeiras rupturas. Na descida do nível do igarapé, ele forçou ainda mais a estrutura já destruída e o trecho desabou de vez. O Dnit estima que a reconstrução definitiva desta rede só deve ficar pronta em 3 meses.

 Mas enquanto o trabalho do Dnit não sai, a cratera continua lá, prejudicando o trânsito pela BR. Por isso, para contorná-la, o Exército Brasileiro está trabalhando com 62 homens para construir uma ponte metálica, paliativa. A ponte deve ter em torno de 60 metros de extensão e  vai ter mão única, com sistema tradicional de ‘Pare’ e ‘Siga’. A previsão é de que ela fique pronta em 2 dias, para normalizar o trânsito na região. Trata-se de uma ponte que é usada apenas em casos de calamidade pública.

DER oferece ajuda ao Dnit – O diretor-geral do Departamento de Estradas, Rodagens e Transportes de Rondônia (DER/RO), Lúcio Mosquini, encaminhou documento ao superintendente regional do Dnit em Rondônia e Acre, André Reitz do Valle, oferecendo apoio e pedindo a autorização para que o Departamento possa atuar, ‘em regime de urgência’, na recuperação da BR-364, perto do Tênis Clube. No ofício, o engenheiro do DRE/RO alerta para os prejuízos que o desabamento do trecho vem provocando sérios danos a toda a população que precisa da BR e até à Economia de Rondônia. Por isso, ele requisita que o DRE quer atuar com todo o seu pessoal e maquinário para resolver os problemas no local.

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