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Deputado cobra duplicação da BR-364 entre Vilhena ao Acre

A duplicação da BR-364 no trecho entre Vilhena até a divisa do Estado do Acre foi defendida nesta terça-feira pelo deputado federal Nilton Capixaba (PTB-RO), em pronunciamento na tribuna da Câmara. O parlamentar sugeriu ainda ao Ministério dos Transportes que proceda a privatização da rodovia federal no modelo de Parcerias Público-Privadas (PPPs), mas sem cobrança de pedágio.

O DNIT anunciou que dentro de alguns meses deve ser licitado o serviço de recuperação da BR-364 e o governo pretende gastar mais de R$ 200 milhões, conforme foi anunciado no Orçamento 2012. “Não vai resolver o problema esse trabalho de recuperação da rodovia e muito menos uma simples operação tapa buraco. A BR-364 precisa ser duplicada com urgência, caso contrário, muitas vidas continuarão sendo ceivadas.”

O parlamentar disse que recebeu um relatório detalhado da Polícia Rodoviária Federal mostrando que somente nos meses de janeiro e fevereiro desse ano foram registrados 360 acidentes nessa rodovia. Desses acidentes 80 foram graves. 18 pessoas, segundo a Polícia Rodoviária, morreram na BR-364 nos primeiros meses de 2012. “Em 2011 foram 141 pessoas que perdem a vida nessa rodovia”, lembrou.

“Os acidentes, senhores deputados, acontecem todos os dias. O número de crateras na pista aumentou e no trecho entre Cacoal e Médici o asfalto praticamente desapareceu. As carretas fazem um verdadeiro malabarismo para escaparem dos buracos, o que acaba resultando em acidentes em mais acidentes graves”, ressaltou no discurso.

Nilton Capixaba lembrou que a BR-364 é a única via de acesso de Rondônia para o Sul do Brasil e centenas de pessoas transitam diariamente pela estrada federal. “Nessa rodovia, somente esse ano, já morreu um ex-vereador do meu município, Cacoal, o prefeito de Alto Alegre, Dirceu Alexandre, e no ano passado foi o deputado federal Eduardo Valverde. Isso sem contar àquelas pessoas que escaparam desses 80 acidentes graves e estão até hoje internas nas unidades de saúde. Muitos vão ficar com sequelas para o resto de suas vidas e precisamos dar uma basta para isso o mais rápido possível”, acrescentou. (Impacto Rondônia)

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