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Exército estima terminar ponte e liberar tráfico na BR 364

Em vias de concluir a construção da ponte metálica provisória, o Exército estima que o trânsito no Km 703 da BR 364 deve ser liberado até a próxima quinta-feira (22).

O trecho – perto do Tênis Clube de Porto Velho, no sentido de Candeias do Jamari/Capital – havia sido interditado desde a madrugada do dia 12, após o surgimento de uma enorme cratera que tomou conta de toda a estrutura de asfalto da pista.

Desde então, soldados têm trabalhado intensamente, com equipes de mais de 60 homens, para erguer a ponte improvisada. A plataforma tem cerca de 5 m de largura, com 60 m de comprimento. Ele terá mão única e suportará até 80 toneladas. Em outras palavras, o tráfego de veículos pesados (mais de 57 toneladas) continua suspenso até a recuperação total do trajeto. Isso mantém a portaria publicada no Diário Oficial da União no dia 15, pelo Dnit, em 14 Km da BR. Só a partir de 11 de junho é que as carretas e caminhões voltarão a circular.

Para finalizar a ponte, 70 homens do 5º BEC agora finalizam a montagem dos paineis de aço e metal. A previsão é de que tais serviços de encaixe sejam concluídos até a tarde de quinta-feira. Finalizado este trabalho, é só reorganizar os desvios de trânsito que foram montados pelos bairros Ulysses Guimarães e Marcos Freire (no caso de quem vai do Acre para Porto Velho, o desvio era pegando a Estrada dos Periquitos, seguindo para a Rua Petrolina e saindo pela Avenida Mamoré) e liberar de vez a passagem pela estrada.

Inicialmente, a ponte deveria ter sido montada no final da semana passada. No entanto, o tenente-coronel Nilton de Figueiredo Lampert, comandante do 5º BEC, informou que as chuvas atrapalharam demais no cronograma dos serviços. Ele conta que foram necessárias várias manobras com o uso de guindastes e escavadeiras para contornar este problema das chuvas. “A maior dificuldade que tivemos foi estabilizar o terreno, que continuava a desmoronar por causa das chuvas”, relatou o tenente-coronel.

O trecho em que a cratera se abriu havia sido construído na década de 80 e estava em alto estágio de erosão de seu solo e de desgaste na pista. O sistema de drenagem de águas das chuvas e do igarapé que passa pela região também estava bem deteriorado. Uma grande operação de resgate dele deverá ser feita pelo Dnit, mas não nos próximos 3 meses (devido ao periodo de ‘inverno’ regional). Até lá, a ponte é que deve segurar o trânsito na área.

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