Duas haitianas que trabalham há 30 dias colhendo rosas em uma fazenda de Andradas, no Sul de Minas, apresentaram quadro de anemia. As imigrantes, uma delas grávida, acreditam que contraíram a doença durante a viagem ao Brasil. As mulheres, junto com mais 12 haitianos, vieram ao país em busca de oportunidades e sustento da família. O dono da fazenda de rosas, em Andradas, buscou os trabalhadores no Acre.
Logo que começaram a trabalhar no cultivo de rosas, alguns haitianos demonstraram sinais de fraqueza. O produtor percebeu que algo não ia bem e pediu um exame de sangue que confirmou a anemia.
“Por recomendação médica, as duas mulheres e os outros haitianos passaram a tomar vitaminas. Agora a disposição para trabalhar é outra”, afirma o produtor Helder Almeida Campos.
Na fazenda em Andradas, os haitianos têm carteira de trabalho assinada e cada um recebe, em média, R$ 670 por mês, além de cesta básica. Nesta quarta-feira (7), os trabalhadores receberam o primeiro pagamento. Muitos vão enviar parte do salário para os familiares que ficaram no Haiti, país devastado pelo terremoto e pela miséria.
O visto concedido aos haitianos, para que eles possam trabalhar no Brasil, vale por 180 dias e deve ser renovado depois desse prazo. (G1)